Luan Rafael
Senti meu corpo tenso ao olhar aquele cara parado ali falando com ela. Ainda mais tenso ao perceber que ela também estava, se brincar ainda mais. Olhei pra Ana que o olhou e abaixou a cabeça, isso não me parecia coisa boa.
-Tudo bem contigo?- ele perguntou ao perceber o climão que ficou ali.
-Oi Bruno, eu tô bem sim- ela respondeu entrelaçando minha mão com a dela- Conhece o Luan?- ela perguntou apontando pra mim.
-Quem não conhece o Luan Santana ?- ele sorriu debochado- Confesso que eu nunca imaginei te ver com um cantor de sertanejo, quando a gente namorava você só ouvia rock.- falou rindo e eu respirei fundo entendendo tudo. Então ele era ex namorado dela. "Se controla Luan, se controla" -meu anjo bom me alertava mas meu anjo mau tava pedindo pra eu mandar aquele cara ir embora.
-Eu estava na minha fase adolescente rebelde - ela sorriu sem graça, acho que ela não queria que eu soubesse que já tinham namorado.
-E agora está em qual fase? A fase virar famosa?- perguntou rindo e eu o olhei sério. Mas continuei me segurando.
-Estou na fase "finalmente achei um namorado que preste"- ela sorriu pra ele que ergueu as sombrancelhas e parou de rir.
-Ok, já entendi que não sou bem vindo.
-Demorou ein cara- finalmente falei e ele me encarou com raiva.
O tal ex namoradinho saiu dali nervoso e eu olhei pra Ana sério. Logo em seguida começamos a rir igual loucos da situação. Eu não brigaria com ela por causa de um babaca como ele.
-Você mandou bem, amor.- falei tomando um gole da minha bebida.
-Ele não muda, sempe esse babaca.
-Posso te perguntar uma coisa?- pedi meio sem jeito e ela assentiu- Ele que tirou sua virgindade?
-Foi- ela começou a rir e eu não entendi o motivo- Foi um verdadeiro desastre Lu, ele ficou todo nervoso e fora que acho que ele sofre de ejaculação precoce- confessou baixinho e eu ri por dentro.
-Putz, coitado.- falei solidário.
-Coitada de mim né?- ela riu e bebeu um pouco de água- Vamos embora? Tô cansada.
-Vamos- selei seus lábios e me preparei para levantar.
Chamamos todos e voltamos pro hotel. Juliana andava cambaleando e Ana estava do lado dela a segurando para não cair, Nathália ainda estava grudada em Juliano e Bruna estava focada no celular. O estado de todo mundo ali era crítico, mas pelo menos todo mundo tinha se divertido.
-Juliano vai com a gente.
-Não Nath, vou na van com a galera, vim só te trazer.
-Nada disso, vem aqui comigo- ela puxou ele, também estava bem bêbada.
-Bora com a gente mesmo Ju, cabe mais um- falei e ele concordou pra cuidar da Nath que parecia estar caidinha nele.
Chegamos no hotel já quase 5 horas, todo mundo estava com cara de morto mas tinha valido a pena. Fui pro meu quarto e fiquei esperando Ana que foi com as meninas dar um banho na Juliana. Não demorou pra ela aparecer.
-E aí?
-Foi pior que dar banho em criança- falou fazendo careta- Nunca vi minha amiga tão bêbada.
-Sempre tem a primeira vez - falei rindo e ela veio pra cima de mim- Ta cansadinha?
-Muito, mas antes preciso de um banho- me deu um selinho e foi separar a roupa que iria usar.
Ana saiu do banheiro com uma camisola minúsca de cor preta. Revirei os olhos me controlando e ela riu assim que percebeu. Deitou do meu lado e veio pra cima de mim colando sua cabeça no meu peito.
-Amor, você podia fazer pelo menos um oralzinho né?- falei baixo e ela gargalhou.
-Vou fingir que não ouvi.
-Eu tava falando sério, mas..
-Mas estou com muito sono.- virou pra mim e me deu um selinho longo- Boa noite.
-Boa noite minha linda.
A semana passou e eu não vi mais minha namorada. Sempre nos falávamos e ela estava sempre tristinha, parece que as coisas com seu pai ainda eram tensas e eu me sentia culpada por isso. Mas eu via uma luz no fim do túnel, a música que eu tinha feito já estava gravada e na mesma semana teria show com Capital Inicial onde ele estaria com toda certeza.
Ana viajou pra cidade em que eu estava com medo de que esbarrasse em seu pai, e confesso, eu queria, queria muito aquilo. Tinha combinado com Dudu que lançariamos minha nova música naquele dia e eu cantaria no show mais tarde. Faltava poucas horas pro lançamento oficial e eu pedi pra Ana esperar que ela ouviria junto com todo mundo.
-Luan, Luan, espero que saiba o que está fazendo.
-Confia em mim tá bom?- sorri beijando sua bochecha.
Estava na hora, o computador estava no colo e a central tinha acabado de postar o link do Twitter, copiei e colei no meu pessoal e só depois abri o link pra mostrar pra Ana. Opa, a cara dela não estava boa, acho que talvez eu tenha errado em alguma coisa..
Notas da Autora:
Esse Luan fez besteira pelo jeito kkkkkk Vocês gostaram da resposta da Ana pro ex namoradinho dela? Postando mais um hoje porque vocês merecem! Beijos.
PS: Comentários do capítulo anterior respondidos!
...Porque só assim vai saber que minha vida inteira está em suas mãos.
31 de janeiro de 2015
Capítulo 61
(Antes de começar queria dedicar esse capítulo para a Nay e a Jejeba lindas que estão fazendo aniversário hoje! Felicidades lindonas, tudo de bom...)
Ana Julia
As coisas iam de mal a pior na minha casa, eu fazia de tudo pra não esbarrar no meu pai e ouvir o mesmo blá blá blá de sempre. Nunca pensei que diria isso, mas eu contava as horas pra ele ir viajar. E quando sexta finalmente chegou eu senti a animação voltar. Bruna estava desde segunda falando pra irmos pro show do Luan em Santa Catarina, na verdade ela queria curtir na Woods depois e até que nao era má ideia.
Liguei pra Juliana e Natália pois queria todas as amigas juntas, a diversão tinha que ser completa. Elas logo toparam e começamos a fazem mil planos pelo whats app. O show prometeria, já que Natália disse que ia investir no Juliano, mas a baladinha de mais tarde seria ainda melhor.
Fui com as meninas no mesmo avião, e Bruna nos encontrou só em Santa Catarina. Fizemos um pequeno escândalo no aeroporto fazendo as pessoas nos olharem torno. De lá fomos pro shopping onde almoçamos rindo muito. Luan não parava de mandar mansagem mandando eu ir logo encontrar com ele. Meu dramáticozinho.
-E aí Nath? Vai mesmo tentar pegar o Ju?- Bruna perguntou.
-Eu não vou tentar, eu vou pegar- ela riu sapeca e gargalhamos com ela.
-Não tem nenhum gatinho ali naquela banda pra mim- Juliana fez careta e Bruna concordou.
-Pega o Rober- ela falou rindo e Juliana empurrou ela de leve.
-Só se eu tivesse bem louca- rimos dela que não quis nem considerar a ideia- Aliás Bru, se voce pegar o Well eu pego o Rober.
-No escuro da balada minha filha, vale tudo - riu e ficamos boquiaberta- Tô brincando gente - falou rindo da cara que fizemos.
Fomos pro hotel e até que ele era perto. Me despedi das meninas e fui dá um pouquinho de atenção pro meu namorado. Bati na porta e ele abriu no mesmo instante me puxando pra dentro com tudo.
-Estava te esperando- falou me beijando no pescoço enquanto eu me preocupava em fechar a porta.
-Percebi- falei rindo o abraçando.
-Tava com saudades- beijou meu rosto e foi descendo até minha boca.
-Eu tamb...- fui responder mas ele me beijou antes mesmo de eu completar a frase. Ok, eu entendi que ele já sabia que eu também estava com saudades dele. Luan parou os beijos e foi descendo me deixando excitada no mesmo instante, mas infelizmente tinha que cortar- Amor, sinal vermelho- falei mordendo os lábios e ele me encarou fazendo careta.
-Ah não, sério?- falou menos animado mas ainda abraçado a mim. Eu assenti fazendo bico- Tudo bem, me contento em ficar colado em você o dia todo sentindo seu cheirinho - falou afundando seu rosto em meu pescoço.
Nos curtimos a tarde toda, só entre beijinhos e carinho. Ele falava várias bobagens que me fazia rir muito, e até nos esquecemos dos problemas que tínhamos. Logo tivemos que ir nos arrumar pro show e foi só então que eu lembrei do meu pai, já que ele me ligou pra pertubar, e eu não atendi porque não deixaria ele estragar meu dia.
-Amor, você devia ter atendido- Luan falou da porta do banheiro só com a toalha enrolada na cintura.
-Eu não, ele ia ficar me enxendo, depois me entendo com ele, mas briga hoje não- falei voltando a me concentrar em minha maquiagem.
-Eu não te contei, tive uma ideia. Fiz uma música pro seu pai.
-Você o que?- parei de me maquiar o encarando de novo.
-Fiz uma música pro seu pai- repetiu naturalmente vestindo a cueca por baixo da toalha.
-E como é essa música?
-É diferente- riu todo descontraído
-Luan do céu, olha lá o que vai fazer.
-Eu sei o que estou fazendo amor- ele veio até mim e deu um beijinho no ombro- Ele vai gostar. E na verdade nem fala dele assim diretamente.
-Olha lá ein.
Fomos pro show e pela Nathalia ficamos no camarim da banda. Ela não perdeu tempo e foi logo conversar com Juliano. Eles passaram a noite toda num papo sem fim, até a hora do show começar.
Assim que Luan desceu do palco e trocou de blusa fomos pra van em direção a Woods, e adivinha, Nathalia foi na van com a banda, mas tudo bem, Juliano que tinha insistido, acho que ele também estava afim dela. Ainda dentro da van, zoeei com a Bruna que teríamos que beber muito e ela disse que concordava. Luan deu sua lição de moral pedindo só pra que não pegássemos pesado.
Chegamos na Woods e apesar de ser mais de 2 horas da amanhã ainda estava lotado. Luan me puxou pela mão e passou comigo pro camarote depressa. Eu fui dançando com Juliana que segurou na minha cintura e Nathália na cintura dela, como se fizessemos trenzinho. As meninas estavam animadas.
-Boa beber, hoje quero beber muito- Nathália falou animada e eu comecei a rir.
-Tá animadinha ein?- Eu zoeei e ela piscou pra mim.
Sentamos numa mesa num canto particular e já vieram perguntar o que iríamos beber. Pedimos uma garrafa de uísque e outra de vodka junto com um energético de 2 litros. Logo vontaram com tudo mais um balde de gelo. Os homens foram pro uísque e Nathália montou a bebida pras meninas. Pegamos nosso copo e fomos pra pista de dança. Fizemos passinhos e dançávamos uma imitando a outra.
Perto das 4 horas eu já estava meio tonta e Juliana dançava de um jeito que eu nunca tinha visto antes. Eu tirei uma foto dela dançando com a Marla e logo postei:
Ela continuou descendo até o chão e subia sensualmente fazendo todos os meninos do local olharem pra ela, seu vestido estava lá em cima e por milagre ela não estava pagando calcinha
Bruna tinha sumido e eu não fazia ideia de onde ela estava, já Nathália estava sentada do lado de Juliano conversando com ele sem parar.
-Amiga, vamos sentar um pouco- chamei Juliana mas ela não quis. Como amiga, achei melhor baixar a bola dela um pouquinho- Vamos sim, vem - puxei ela pelo braço que reclamava- Abaixa esse vestido - falei brava e ela ajeitou emburrada.
Sentei do lado do Luan e o abracei por trás. Ele conversava mais parou e me olhou de lado.
-Eu tô bem, só um pouco zonza mas já parei de beber.
-Ju, vem aqui comigo- Bruna apareceu do nada e puxou Juliana.
-Deixa ela aqui Bruna, ela já bebeu demais.- falei preocupada
-Ela não vai beber, só vai se divertir- piscou pra mim e Juliana saiu toda animada.
Olhei pra Nathália que continuava falando com Juliano que olhava pro seu decote descaradamente apenas assentindo sem prestar atenção em nada que ela falava.
-Você é racista?- ela perguntou e eu já abaixei a cabeça sem acreditar que ela soltaria essa cantada.
-Eu não, por quê?
-Então vamos ali no escurinho. - ela falou estendendo a mão e o safado foi sem vergonha nenhuma.
-Sua amiga é louca- Luan falou morrendo de rir do que eu também tinha ouvido.
Beijei ele que tinha a boca puro gosto de uísque, mesmo assim era gostoso. Olhei pro lado e vi Nathalia grudada no pescoço de Juliano.
-Amor, ali óh- mostrei pra ele que começou a rir.
-Sua amiga é persistente.- falou e deu um gole em sua bebida e eu ri concordando.
-Eu não acredito, pensei que nunca mais ia ver você. - ouvi uma voz falar do nosso lado e olhei ficando pasma no mesmo instante.
Eu olhei para aquele homem parado na minha frente e pensei estar vendo demais. Não é possível que Bruno, meu primeiro namorada estava ali, e falando comigo. Senti o Luan tenso, mas eu fiquei mais. Bruno nunca foi apaixonado por mim, porém sempre deixou claro que odiava quando eu aparecia com outro homem. Olhei pra ele sem reação e senti que aquilo poderia dar problema.
Notas da Autora:
Olá, um capítulo grandinho e cheio de distração pra vocês. Nathália que vai gostar, Jujuba talvez não kkkk O que acharam da noitada deles? E vcês acham que essa música que o Luan fez vai dar certo? Posto mais depois de 8 comentários. Beijokas.
PS: Comentários do capítulo anterior respondido!
Ana Julia
As coisas iam de mal a pior na minha casa, eu fazia de tudo pra não esbarrar no meu pai e ouvir o mesmo blá blá blá de sempre. Nunca pensei que diria isso, mas eu contava as horas pra ele ir viajar. E quando sexta finalmente chegou eu senti a animação voltar. Bruna estava desde segunda falando pra irmos pro show do Luan em Santa Catarina, na verdade ela queria curtir na Woods depois e até que nao era má ideia.
Liguei pra Juliana e Natália pois queria todas as amigas juntas, a diversão tinha que ser completa. Elas logo toparam e começamos a fazem mil planos pelo whats app. O show prometeria, já que Natália disse que ia investir no Juliano, mas a baladinha de mais tarde seria ainda melhor.
Fui com as meninas no mesmo avião, e Bruna nos encontrou só em Santa Catarina. Fizemos um pequeno escândalo no aeroporto fazendo as pessoas nos olharem torno. De lá fomos pro shopping onde almoçamos rindo muito. Luan não parava de mandar mansagem mandando eu ir logo encontrar com ele. Meu dramáticozinho.
-E aí Nath? Vai mesmo tentar pegar o Ju?- Bruna perguntou.
-Eu não vou tentar, eu vou pegar- ela riu sapeca e gargalhamos com ela.
-Não tem nenhum gatinho ali naquela banda pra mim- Juliana fez careta e Bruna concordou.
-Pega o Rober- ela falou rindo e Juliana empurrou ela de leve.
-Só se eu tivesse bem louca- rimos dela que não quis nem considerar a ideia- Aliás Bru, se voce pegar o Well eu pego o Rober.
-No escuro da balada minha filha, vale tudo - riu e ficamos boquiaberta- Tô brincando gente - falou rindo da cara que fizemos.
Fomos pro hotel e até que ele era perto. Me despedi das meninas e fui dá um pouquinho de atenção pro meu namorado. Bati na porta e ele abriu no mesmo instante me puxando pra dentro com tudo.
-Estava te esperando- falou me beijando no pescoço enquanto eu me preocupava em fechar a porta.
-Percebi- falei rindo o abraçando.
-Tava com saudades- beijou meu rosto e foi descendo até minha boca.
-Eu tamb...- fui responder mas ele me beijou antes mesmo de eu completar a frase. Ok, eu entendi que ele já sabia que eu também estava com saudades dele. Luan parou os beijos e foi descendo me deixando excitada no mesmo instante, mas infelizmente tinha que cortar- Amor, sinal vermelho- falei mordendo os lábios e ele me encarou fazendo careta.
-Ah não, sério?- falou menos animado mas ainda abraçado a mim. Eu assenti fazendo bico- Tudo bem, me contento em ficar colado em você o dia todo sentindo seu cheirinho - falou afundando seu rosto em meu pescoço.
Nos curtimos a tarde toda, só entre beijinhos e carinho. Ele falava várias bobagens que me fazia rir muito, e até nos esquecemos dos problemas que tínhamos. Logo tivemos que ir nos arrumar pro show e foi só então que eu lembrei do meu pai, já que ele me ligou pra pertubar, e eu não atendi porque não deixaria ele estragar meu dia.
-Amor, você devia ter atendido- Luan falou da porta do banheiro só com a toalha enrolada na cintura.
-Eu não, ele ia ficar me enxendo, depois me entendo com ele, mas briga hoje não- falei voltando a me concentrar em minha maquiagem.
-Eu não te contei, tive uma ideia. Fiz uma música pro seu pai.
-Você o que?- parei de me maquiar o encarando de novo.
-Fiz uma música pro seu pai- repetiu naturalmente vestindo a cueca por baixo da toalha.
-E como é essa música?
-É diferente- riu todo descontraído
-Luan do céu, olha lá o que vai fazer.
-Eu sei o que estou fazendo amor- ele veio até mim e deu um beijinho no ombro- Ele vai gostar. E na verdade nem fala dele assim diretamente.
-Olha lá ein.
Fomos pro show e pela Nathalia ficamos no camarim da banda. Ela não perdeu tempo e foi logo conversar com Juliano. Eles passaram a noite toda num papo sem fim, até a hora do show começar.
Assim que Luan desceu do palco e trocou de blusa fomos pra van em direção a Woods, e adivinha, Nathalia foi na van com a banda, mas tudo bem, Juliano que tinha insistido, acho que ele também estava afim dela. Ainda dentro da van, zoeei com a Bruna que teríamos que beber muito e ela disse que concordava. Luan deu sua lição de moral pedindo só pra que não pegássemos pesado.
Chegamos na Woods e apesar de ser mais de 2 horas da amanhã ainda estava lotado. Luan me puxou pela mão e passou comigo pro camarote depressa. Eu fui dançando com Juliana que segurou na minha cintura e Nathália na cintura dela, como se fizessemos trenzinho. As meninas estavam animadas.
-Boa beber, hoje quero beber muito- Nathália falou animada e eu comecei a rir.
-Tá animadinha ein?- Eu zoeei e ela piscou pra mim.
Sentamos numa mesa num canto particular e já vieram perguntar o que iríamos beber. Pedimos uma garrafa de uísque e outra de vodka junto com um energético de 2 litros. Logo vontaram com tudo mais um balde de gelo. Os homens foram pro uísque e Nathália montou a bebida pras meninas. Pegamos nosso copo e fomos pra pista de dança. Fizemos passinhos e dançávamos uma imitando a outra.
Perto das 4 horas eu já estava meio tonta e Juliana dançava de um jeito que eu nunca tinha visto antes. Eu tirei uma foto dela dançando com a Marla e logo postei:
Se sozinha ela já é um perigo, imagina com as amigas, separa que é briga (8 @jujugermando @marlapteixeira #NãoExistiráMaisAnaJulia #JulianaEMarlaVãoMeMatar #DesceDesceNovinha
Bruna tinha sumido e eu não fazia ideia de onde ela estava, já Nathália estava sentada do lado de Juliano conversando com ele sem parar.
-Amiga, vamos sentar um pouco- chamei Juliana mas ela não quis. Como amiga, achei melhor baixar a bola dela um pouquinho- Vamos sim, vem - puxei ela pelo braço que reclamava- Abaixa esse vestido - falei brava e ela ajeitou emburrada.
Sentei do lado do Luan e o abracei por trás. Ele conversava mais parou e me olhou de lado.
-Eu tô bem, só um pouco zonza mas já parei de beber.
-Ju, vem aqui comigo- Bruna apareceu do nada e puxou Juliana.
-Deixa ela aqui Bruna, ela já bebeu demais.- falei preocupada
-Ela não vai beber, só vai se divertir- piscou pra mim e Juliana saiu toda animada.
Olhei pra Nathália que continuava falando com Juliano que olhava pro seu decote descaradamente apenas assentindo sem prestar atenção em nada que ela falava.
-Você é racista?- ela perguntou e eu já abaixei a cabeça sem acreditar que ela soltaria essa cantada.
-Eu não, por quê?
-Então vamos ali no escurinho. - ela falou estendendo a mão e o safado foi sem vergonha nenhuma.
-Sua amiga é louca- Luan falou morrendo de rir do que eu também tinha ouvido.
Beijei ele que tinha a boca puro gosto de uísque, mesmo assim era gostoso. Olhei pro lado e vi Nathalia grudada no pescoço de Juliano.
-Amor, ali óh- mostrei pra ele que começou a rir.
-Sua amiga é persistente.- falou e deu um gole em sua bebida e eu ri concordando.
-Eu não acredito, pensei que nunca mais ia ver você. - ouvi uma voz falar do nosso lado e olhei ficando pasma no mesmo instante.
Eu olhei para aquele homem parado na minha frente e pensei estar vendo demais. Não é possível que Bruno, meu primeiro namorada estava ali, e falando comigo. Senti o Luan tenso, mas eu fiquei mais. Bruno nunca foi apaixonado por mim, porém sempre deixou claro que odiava quando eu aparecia com outro homem. Olhei pra ele sem reação e senti que aquilo poderia dar problema.
Notas da Autora:
Olá, um capítulo grandinho e cheio de distração pra vocês. Nathália que vai gostar, Jujuba talvez não kkkk O que acharam da noitada deles? E vcês acham que essa música que o Luan fez vai dar certo? Posto mais depois de 8 comentários. Beijokas.
PS: Comentários do capítulo anterior respondido!
28 de janeiro de 2015
Capítulo 60
Luan Rafael
Cheguei no hotel desnorteado com o meu primeiro encontro com o pai da Ana, eu já sabia que seria difícil, mas no fundo, bem lá no fundo, eu tinha a esperança de que ao me conhecer ele pudesse mudar de ideia, mas pelo que percebi, ele não estava disposto nem a me ouvir.
Entrei no hotel e um táxi parou na frente. Roberval ao perceber minha cara veio saber o que tinha acontecido. Fiz sinal com a cabeça falando que conversaríamos no quarto.
-Que cara é essa, Luan?- ele perguntou fechando a porta atrás de si.
-Tô muito chateado testa.
-O que aconteceu?
-Estava com Ana e o pai dela ligou, disse que se eu o respeitasse a levaria embora, e claro eu obedeci. Então tivemos nosso primeiro encontro.
-Putz, pela sua cara não foi legal.
-Ele já tem a opinião dele formada sabe? Pensei que conseguiria convencer ele que sou diferente, mas pelo visto vai ser bem mais difícil.
-Pode demorar boi, mas você vai conseguir, você ama ela e a gente sabe disso.
-Eu entendo ele sabe? Ele trabalha com uma banda, e deve ver de tudo, traição, mentira, brigas.- respirei fundo - E como pai, ele quer proteger a filha disso.
-Mas isso não é problema seu cara.
-Será que ele nunca amou ninguém igual eu amo ela? Se ele amasse, talvez ele entenderia, que eu nunca, nunca mesmo vou ser capaz de magoá-la.
-Não fica assim não boi, você vai provar pra ele que você que merece esse amor.
-Pow boi, eu sou capaz de fazer ela feliz- eu disse convicto- E quer saber, nada vai me impedir- falei decidido e ele sorriu.
-Tá certo, luta com toda sua força, uma hora ele vai ter que aceitar, nem que seja na marra.
-Quando existe amor de verdade o resto, tanto faz.
Rober saiu do quarto e eu fui tentar dormir. Rolei na cama por horas, preocupado com ela e com a carinha que ela ficou quando viu seu pai me tratando daquele jeito. No fim, eu não estava magoado pelo que ouvi, e sim por ela ter que passar por isso, ver ela chorando me destruía por dentro.
Acordei no dia seguinte com Rober batendo na porta. O show seria na minha cidade, meu Campo Grande, e minha família estava me aguardando ansiosamente. Queria que Ana fosse comigo, confesso, mas ela tinha seu emprego e além disso não queria causar mais nenhum problema dela com o próprio pai. Por esse mesmo motivo, liguei pra ela pra me despedir por telefone.
-Ah não Lu, deixa eu ir te ver.
-Melhor não meu amor, vamos com calma ok? Eu preciso conquistar o seu pai pra gente tirar esse peso das costas, e digo mais por você, porque sei o quanto sempre foi apegada à ele, e que também não conviveram muito por ele está sempre trabalhando.
-Você tem razão, mas eu não queria que você fosse sem me dar um beijinho.
-Mas nos vemos em breve.
-Tudo bem- suspirou decepcionada.
-Eu te amo viu?
-Eu também. Beijos- despediu-se muito cabisbaixa.
Não foi fácil me despedir dela por telefone, tudo que eu mais queria era sentir sua boca na minha outra vez. Ela tinha um beijo mais do que bom, mais do que gostoso, mais do que maravilhoso. Mas eu tomei essa decisão pro bem dela, e pra evitar uma possível discussão minha com ele.
-Bora boi?- Rober entrou no quarto já arrumado.
-Vamos- só peguei um boné e saí do quarto enquanto ele pegava minhas malas.
Chegamos no Mato Grosso do Sul perto do horário de almoço. Com certeza a casa estava cheia e a animação ali me ajudaria muito. Pelo menos era o que eu achava.
Como eu esperava a família estava toda reunida, meus pais já tinham chegado também com Bruna, e após falar com todos, fomos comer o churrasco que meu pai tinha ajudado meu tio a preparar.
Comi até doer a barriga, e isso me causaria uma canseira na academia depois. Mesmo animado com a família ali e rindo com eles, meu coração estava apertado pensando nela, ainda mais quando todos me perguntaram porque ela não estava comigo.
-Ainda tá cedo, o show do Luan é mais tarde, o que acham de uma pescaria?- meu tio Adão sugeriu.
-Olha cara, é tudo que eu preciso - falei topando primeiro que todos.
-Vamos então?- meu pai perguntou e então todos aceitaram.
Arrumamos as coisas rapidinho e tomamos estrada rumo ao Pantanal. Foram só os homens e as mulheres ficaram em casa fazendo "coisa de mulheres". Minha mãe disse que depois queria conversar comigo, com certeza já tinha reparado que algo estava acontecendo comigo.
A sensação de paz que eu sentia ali esperando algum peixe fisgar a isca era indescritível. Eu me permiti naquele momento não pensar em coisas ruins e tentar relaxar. Ana me pediria isso, que eu esquecesse tudo e aproveitasse meu momento. E foi o que fiz. Ninguém falava nada pra não espantar os peixes e se falavam, era pouco.
Não ficamos muito tempo ali porque eu ainda tinha show, mas o tempo foi suficiente pra me deixar melhor do que eu estava. Resolvi então, falar com minha princesa:
Luan: Amor, acabei de voltar do Pantanal. Não falei nada antes porque decidimos de última hora, mas foi tão gostoso, tão tranquilo..
Ana Julia: Sério Lu? Que bom que foi relaxar, você precisa mesmo disso.
Luan: Preciso de você também, como faz?
Ana Julia: hahaha Não vao demorar muito!
Chegando em casa fui a procura de minha mãe pra poder ter "aquela" conversa com ela. Subi até o quarto aonde ela escolhia a roupa que vestiria no show. Assim que seus olhos se encontraram com os meus, ela bateu na cama pra que eu sentasse ali. Mesmo sem eu falar nada, eu poderia jurar que ela já lia meus pensamentos.
-O que houve filho? Problemas com a Ana?
-Antes fosse, aí eu resolveria e estava tudo certo. O problema é com o pai dela, ele definitivamente não gosta de mim.
-E o que você aprontou ?
-Nada. Absolutamente nada. Ele sequer quer me conhecer.
-Mas assim, do nada?
-Do nada mãe, ele tá me julgando entende? Ele é assessor de imprensa e trabalha com o Capital Inicial, com isso ele acaba convivendo com tudo de ruim nesse mundo dos famosos, a acha que eu sou igual, ou seja um galinha incapaz de ser fiel a alguém. Além disso, um baita destruidor de corações.
-Nossa filho que barra, e você já tentou falar com ele? Mostrar que é diferente?
-Ontem, fui deixá-la em casa e tentei conversar com ele. Mas é impossível, mãe.
-Não, nada é impossível. Ele pode ser um pouco "turrão" mas deve ter algo que amensa ele um pouco.
-É verdade né? Acho que se eu insistir muito ele acaba deixando.
-Com certeza, é só ter paciência. É impossível alguém não gostar de você filho, não depois de ver quem você realmente é - ela sorriu alisando meu rosto. Suas palavras foram reconfortantes, mas ela era minha mãe, não valia!- Por que não faz uma surpresa pro seu sogro?
-Como assim?
-Sei lá, compra um presente, fala bem dele na mídea, vai conquistando ele devagar.
-Que ótima ideia mãe, mas vou fazer melhor que isso. Vou cômpor uma música pra ele! Ele vai gostar- sorri animado com a ideia, quem sabe assim eu conseguiria fazer ele deixar de ser pelo menos um pouquinho bravo e me olhar com outros olhos.
Notas da Autora:
Eitaaa será que essa ideia de fazer música pro pai da Ana vai dar certo? O que acham? Alguém tem um palpite? Deixa eu dividir com vocês que já tive a ideia pra minha próxima fanfic e comecei a escrever ela. Sério, tá muito legal, pelo menos a ideia. Não vou falar nada ainda, mas já adianto que ela será narrada em 3ª pessoa do começo ao fim, não lembro se já fiz isso, mas acho que não. É isso, em breve falo mais. Beijos..
PS: Comentários do capítulo anterior respondidos.
Cheguei no hotel desnorteado com o meu primeiro encontro com o pai da Ana, eu já sabia que seria difícil, mas no fundo, bem lá no fundo, eu tinha a esperança de que ao me conhecer ele pudesse mudar de ideia, mas pelo que percebi, ele não estava disposto nem a me ouvir.
Entrei no hotel e um táxi parou na frente. Roberval ao perceber minha cara veio saber o que tinha acontecido. Fiz sinal com a cabeça falando que conversaríamos no quarto.
-Que cara é essa, Luan?- ele perguntou fechando a porta atrás de si.
-Tô muito chateado testa.
-O que aconteceu?
-Estava com Ana e o pai dela ligou, disse que se eu o respeitasse a levaria embora, e claro eu obedeci. Então tivemos nosso primeiro encontro.
-Putz, pela sua cara não foi legal.
-Ele já tem a opinião dele formada sabe? Pensei que conseguiria convencer ele que sou diferente, mas pelo visto vai ser bem mais difícil.
-Pode demorar boi, mas você vai conseguir, você ama ela e a gente sabe disso.
-Eu entendo ele sabe? Ele trabalha com uma banda, e deve ver de tudo, traição, mentira, brigas.- respirei fundo - E como pai, ele quer proteger a filha disso.
-Mas isso não é problema seu cara.
-Será que ele nunca amou ninguém igual eu amo ela? Se ele amasse, talvez ele entenderia, que eu nunca, nunca mesmo vou ser capaz de magoá-la.
-Não fica assim não boi, você vai provar pra ele que você que merece esse amor.
-Pow boi, eu sou capaz de fazer ela feliz- eu disse convicto- E quer saber, nada vai me impedir- falei decidido e ele sorriu.
-Tá certo, luta com toda sua força, uma hora ele vai ter que aceitar, nem que seja na marra.
-Quando existe amor de verdade o resto, tanto faz.
Rober saiu do quarto e eu fui tentar dormir. Rolei na cama por horas, preocupado com ela e com a carinha que ela ficou quando viu seu pai me tratando daquele jeito. No fim, eu não estava magoado pelo que ouvi, e sim por ela ter que passar por isso, ver ela chorando me destruía por dentro.
Acordei no dia seguinte com Rober batendo na porta. O show seria na minha cidade, meu Campo Grande, e minha família estava me aguardando ansiosamente. Queria que Ana fosse comigo, confesso, mas ela tinha seu emprego e além disso não queria causar mais nenhum problema dela com o próprio pai. Por esse mesmo motivo, liguei pra ela pra me despedir por telefone.
-Ah não Lu, deixa eu ir te ver.
-Melhor não meu amor, vamos com calma ok? Eu preciso conquistar o seu pai pra gente tirar esse peso das costas, e digo mais por você, porque sei o quanto sempre foi apegada à ele, e que também não conviveram muito por ele está sempre trabalhando.
-Você tem razão, mas eu não queria que você fosse sem me dar um beijinho.
-Mas nos vemos em breve.
-Tudo bem- suspirou decepcionada.
-Eu te amo viu?
-Eu também. Beijos- despediu-se muito cabisbaixa.
Não foi fácil me despedir dela por telefone, tudo que eu mais queria era sentir sua boca na minha outra vez. Ela tinha um beijo mais do que bom, mais do que gostoso, mais do que maravilhoso. Mas eu tomei essa decisão pro bem dela, e pra evitar uma possível discussão minha com ele.
-Bora boi?- Rober entrou no quarto já arrumado.
-Vamos- só peguei um boné e saí do quarto enquanto ele pegava minhas malas.
Chegamos no Mato Grosso do Sul perto do horário de almoço. Com certeza a casa estava cheia e a animação ali me ajudaria muito. Pelo menos era o que eu achava.
Como eu esperava a família estava toda reunida, meus pais já tinham chegado também com Bruna, e após falar com todos, fomos comer o churrasco que meu pai tinha ajudado meu tio a preparar.
Comi até doer a barriga, e isso me causaria uma canseira na academia depois. Mesmo animado com a família ali e rindo com eles, meu coração estava apertado pensando nela, ainda mais quando todos me perguntaram porque ela não estava comigo.
-Ainda tá cedo, o show do Luan é mais tarde, o que acham de uma pescaria?- meu tio Adão sugeriu.
-Olha cara, é tudo que eu preciso - falei topando primeiro que todos.
-Vamos então?- meu pai perguntou e então todos aceitaram.
Arrumamos as coisas rapidinho e tomamos estrada rumo ao Pantanal. Foram só os homens e as mulheres ficaram em casa fazendo "coisa de mulheres". Minha mãe disse que depois queria conversar comigo, com certeza já tinha reparado que algo estava acontecendo comigo.
A sensação de paz que eu sentia ali esperando algum peixe fisgar a isca era indescritível. Eu me permiti naquele momento não pensar em coisas ruins e tentar relaxar. Ana me pediria isso, que eu esquecesse tudo e aproveitasse meu momento. E foi o que fiz. Ninguém falava nada pra não espantar os peixes e se falavam, era pouco.
Não ficamos muito tempo ali porque eu ainda tinha show, mas o tempo foi suficiente pra me deixar melhor do que eu estava. Resolvi então, falar com minha princesa:
Luan: Amor, acabei de voltar do Pantanal. Não falei nada antes porque decidimos de última hora, mas foi tão gostoso, tão tranquilo..
Ana Julia: Sério Lu? Que bom que foi relaxar, você precisa mesmo disso.
Luan: Preciso de você também, como faz?
Ana Julia: hahaha Não vao demorar muito!
Chegando em casa fui a procura de minha mãe pra poder ter "aquela" conversa com ela. Subi até o quarto aonde ela escolhia a roupa que vestiria no show. Assim que seus olhos se encontraram com os meus, ela bateu na cama pra que eu sentasse ali. Mesmo sem eu falar nada, eu poderia jurar que ela já lia meus pensamentos.
-O que houve filho? Problemas com a Ana?
-Antes fosse, aí eu resolveria e estava tudo certo. O problema é com o pai dela, ele definitivamente não gosta de mim.
-E o que você aprontou ?
-Nada. Absolutamente nada. Ele sequer quer me conhecer.
-Mas assim, do nada?
-Do nada mãe, ele tá me julgando entende? Ele é assessor de imprensa e trabalha com o Capital Inicial, com isso ele acaba convivendo com tudo de ruim nesse mundo dos famosos, a acha que eu sou igual, ou seja um galinha incapaz de ser fiel a alguém. Além disso, um baita destruidor de corações.
-Nossa filho que barra, e você já tentou falar com ele? Mostrar que é diferente?
-Ontem, fui deixá-la em casa e tentei conversar com ele. Mas é impossível, mãe.
-Não, nada é impossível. Ele pode ser um pouco "turrão" mas deve ter algo que amensa ele um pouco.
-É verdade né? Acho que se eu insistir muito ele acaba deixando.
-Com certeza, é só ter paciência. É impossível alguém não gostar de você filho, não depois de ver quem você realmente é - ela sorriu alisando meu rosto. Suas palavras foram reconfortantes, mas ela era minha mãe, não valia!- Por que não faz uma surpresa pro seu sogro?
-Como assim?
-Sei lá, compra um presente, fala bem dele na mídea, vai conquistando ele devagar.
-Que ótima ideia mãe, mas vou fazer melhor que isso. Vou cômpor uma música pra ele! Ele vai gostar- sorri animado com a ideia, quem sabe assim eu conseguiria fazer ele deixar de ser pelo menos um pouquinho bravo e me olhar com outros olhos.
Notas da Autora:
Eitaaa será que essa ideia de fazer música pro pai da Ana vai dar certo? O que acham? Alguém tem um palpite? Deixa eu dividir com vocês que já tive a ideia pra minha próxima fanfic e comecei a escrever ela. Sério, tá muito legal, pelo menos a ideia. Não vou falar nada ainda, mas já adianto que ela será narrada em 3ª pessoa do começo ao fim, não lembro se já fiz isso, mas acho que não. É isso, em breve falo mais. Beijos..
PS: Comentários do capítulo anterior respondidos.
27 de janeiro de 2015
Capítulo 59
Ana Julia
O show começou e eu mais uma vez assisti do lado do palco. Estava nervosa com medo das fãs não apoiarem a gente como namorados, apesar de que muitas já torciam por isso antes. Mesmo insegura tentei curtir o show, sem pensar em boatos, problemas, e muito menos no meu pai. Depois de tantos show do Luan, eu já até sabia cantar as músicas e ri me lembrando da primeira vez que o vi no palco, era tão diferente, ele era só um cantor muito gato. Agora, além dele continuar sendo esse cantor gato, era o meu namorado.
Depois do show passamos no hotel pra trocar de roupa. Tomamos banho juntos, cheio de mãos bobas, mas nada mais do que isso. Escolhi uma saia preta curtinha e uma blusa branca justa que tinha um babado no final. Tinha ficado perfeito no meu corpo e acho que Luan também gostou já que me olhava de maneira bem sexy.
Voltamos pra São Paulo capital e fomos direto pro Clube A, uma balada muito luxuosa que tocava do sertanejo ao funk. Dessa vez, deixamos a van no hotel e pegamos um outro carro alugado. Como eu estava bem tensa já cheguei no camarote pedindo tequila. Luan ficou no meu pé mandando eu ir devagar e eu disse pra ele que dessa vez eu não ficaria bebâda.
Well ficou de longe com Rober mas deixou nós dois curtindo sozinhos o tempo todo. A gente dançava juntos sem medo nenhum de sermos vistos ou fotografados. Essa era a vantagem de ter assumido nosso namoro publicamente. Dancei sertanejo colado a ele que arriscou até a me rodar. Mas com a bebida fazendo efeito já estava excitada com seu membro roçando em mim.
Começou um funk e foi minha vez de provocar. Puxei ele pra um canto mais escuro e rocei na sua perna que estava esticada pra eu dançar em cima. Segurei meu cabelo em cima e rebolei na sua perna enquanto ele me segurava com a mão esquerda. Virei de costas e coloquei mais braços pra trás segurando em sua cintura. Rocei no seu corpo descendo até em baixo e pude sentir ele ficar excitado na mesma hora.
-Não provoca não- ele segurou minha cintura e mordeu meu pescoço.
-Poxa, mas eu amo provocar- sorri maliciosa e me afastai um pouco dele. Coloquei a mão no joelho e mexi a bunda pra baixo e pra cima ainda de costas pra ele. Olhei seu rosto e vi que ele me olhava mordendo os lábios.
-Gatinha, vamos pra outro lugar vamos?- pediu colocando as mãos na minha bunda, uma em cada nádega, me fazendo rir.
-Só se for agora - respondi e ele me puxou pela mão. Passou na mesa onde estavam seu segurança e secretário deixando dinheiro pra pagarem a conta e pegarem um táxi.
Saímos da festa mais do que depressa. Eu estava pegando fogo por dentro da roupa, e com certeza ele também estava. Entrei no carro as pressas e coloquei o cinto, ele virou pra mim e me olhou sorrindo.
-Onde tem um motel perto?
-Não sei, mas precisamos achar logo.
-Safadinha- riu de canto e deu partida no carro.
No meio do caminho comecei a alizar sua nuca e ele se arrepiou inteiro pedindo pra eu parar pois ele estava dirigindo, mesmo assim contiuei o provocando. Luan virou o carro com tudo e entrou numa rua completamente escura e cheia de mato. Parou o carro, desligou o farou e me puxou pra um beijo, mesmo pasma com sua atitude me entreguei já passando a mão por cima da sua calça.
-Você me deixa louco- disse ofegante beijando meu pescoço.
Voltou a me beijar e passou a mão na minha parte íntima por cima da calcinha, me deixando molhada no mesmo instante. Encostou de volta no seu banco e abriu a calça colocando seu mebro pra fora, que estava muito ereto. Entendi o que ele queria e caí de boca tentando dar muito prazer a ele. Ele gemia coisas como "que delícia", " sua boca é maravilhosa" e aquilo me deixava louca.
-Senta aqui senta- ele pediu mas na emoção do momento eu não ouvi e ele sem querer perder tempo pulou pro banco que eu estava e afastou ele um pouco pra trás. Voltou a me beijar abrindo mais minhas pernas e deitando o banco um pouco mais. Tirou minha calcinha numa pressa sem igual e enfiou seu pênis em mim no mesmo intante. Gemi entre o beijo e ele colocou mais força nas suas entocadas. Minha saia já tinha parado na barriga e eu tirei a blusa pra ajudá-do. Afundei minhas unhas em suas costas quando senti ele começar a beijar meus seios. Ele tirou meu sutiã com uma só mão e chupou meus seios ainda entocando em mim com força. Eu gemia e mordia os lábios já começando a suar.
-Geme pra mim sua cachorra- falou com a voz muito, muito sexy e eu assustei com sua atitude. Ele nunca tinha me chamado assim, mas foi interessante. -Tá gostando? Eu tô todinho dentro de você.
-Eu tô amando, você é maravilhoso Luan.- dizia gemendo e ele ficou muito mais excitado. - Eu vou ficar viciada no Luan Jr, vou querer ele sempre.
-É só pedir gatinha - deu uma entocada forte, tão forte que sua bunda bateu no porta luvas e o abriu. Ele tentou fechar com a mão enquanto ainda metia em mim mas o trem não queria fechar- Porra- reclamou batendo a bunda lá de novo e só assim ele conseguiu o que queria- Você é uma delícia amor, muito mesmo- falou deitando por cima de mim passando a sua barbinha rala que estava nascendo por cima do meu pescoço.
-Você que é.- respondi de olhos fechados sentindo o prazer que ele me dava. Ouvi um barulho estranho e abri os olhos o encarando- O que é isso?
-É o seu celular tocando- respondeu continuando o que fazia- Dá mais tesão ainda. - falou num sussurro se afundando mais em mim.
Não demorou muito pra chegarmos ao nosso ápice. Luan ofegava muito e eu também. Continuei deitada no banco apenas encarando o teto enquanto ele me olhava de lado.
-Cê vai me matar ainda muié, escreve isso.- riu baixo e eu peguei meu celular pra ver quem tinha ligado. Era meu pai, e lá vinha mais enxeção de saco. - Que cara é essa?- perguntou preocupado.
-Meu pai me ligou- ele engoliu seco e eu pensei se retornaria ou não.
-Liga de volta.- ele sugeriu e eu assim fiz.
-Onde a senhorita está? - meu pai perguntou assim que atendeu.
-Em uma festa.
-O cantorzinho tá contigo?
-Ele é meu namorado pai, e não é um cantorzinho, ele é O CANTOR, o melhor que já conheci na vida, e sim está aqui comigo.
-Quem te viu e quem te vê.
- O que o senhor quer?
-Nada, só estou preocupada com minha filha, não posso?
-Vai ficar no meu pé agora, é isso?
-Olha o jeito que fala comigo mocinha - falou nervoso- E fala aí pro seu namoradinho te trazer embora agora, vamos ver se ele me respeita.- disse por fim e desligou. Eu olhei pro Luan sem jeito- Você ouviu isso?
-Ouvi, eu vou te deixar em casa.
-A gente não precisa obedecer ele, amor.
-Precisa sim, ele é seu pai, e se eu quero mostrar pra ele que sou diferente, vou obedecê-lo.
Vestiu sua roupa e ligou o carro, saíndo dali comigo rumo a minha casa. Ajeitei o banco e vesti minha roupa, louca de raiva do meu pai tá fazendo isso comigo, ele nunca foi de ficar em cima sabendo onde vou e com quem, muito menos de determinar horários, mas eu tentaria manter a paciência. Ajeitei meu cabelo - até porque não queria deixar bem claro que tinha acabado de fazer amor com meu namorado no carro- e encarei Luan que estava sério enquanto dirigia.
Ele parou de frente a minha casa e me olhou apreensivo.
-Me promete uma coisa? - me pediu e eu assenti- Não briga com seu pai por minha causa.
-Mas amor...
-Ele é o seu pai Aninha.- falou calmo segurando minha mão- Temos que ter paciência tá, uma hora ele vai ceder, mas até lá vamos respeitar as decisões dele tudo bem?- assenti mesmo contra gosto.
Me aproximei dele e o beijei calmamente, ele tinha um beijo gostoso e viciante. Quando começava a o beijar, não queria mais parar, e pra mim, ficaria ali pra sempre. Ouvi batidas na janela com força e me afastei assustada. Luan abaixou o vidro e lá estava o meu pai com a cara mais séria do mundo. Quem diria que o encontro dos dois seria dessa forma.
-Tudo bem com o senhor? - Luan perguntou simpático e meu pai sequer respondeu.
-Vamos Ana, passa pra dentro. Tá mais do que na hora de você estar em casa.
Desci do carro nervosa e dei a volta com os braços cruzados e o bico maior do mundo. Estava me sentindo uma adolescente de 16 anos de novo. Meu pai colocou a mão nas minhas costas e foi me empurrando pra dentro de casa.
-Seu Jonas- Luan o chamou e ele o olhou com desdém.- Acho que precisamos conversar.
-Não tenho nada pra conversar com você cantorzinho. Se manda daqui.
-Preciso da sua autorização pra namorar sua filha.
-E se eu não quiser dar? Por acaso vai terminar com ela? - Luan apenas permaneceu calado- Eu conheço o seu tipinho muleque, se faz de santo, promete um monte de coisas que não pode cumprir e no final das contas só quer usar minha filha.
-Me desculpa senhor, mas não é assim, eu amo a Ana Julia.
-Você não ama ninguém- ele falou encarando Luan com raiva- Duvido que quando estiver sozinho, louco de vontade de pegar alguém, vai respeitar a Ana. Você vai pegar a primeira mulher que te der mole.
-Eu não sou quem o senhor está pensando.
-Eu não estou pensando nada, eu estou afirmando.
-Chega - falei nervosa- Você não merece ouvir isso amor, vai embora, depois a gente se fala.- Luan assentiu ligando o carro e me olhou preocupado por eu já está chorando,tendo que ver aquela cena lamentável na minha frente.
-Eu vou provar pro senhor, que eu realmente amo sua filha- ele falou saindo dali enquanto meu pai resmungava mandando ele "se catar"
-Você me odeia né? - falei o encarando.
-Claro que não Ana, estou fazendo isso pro meu bem.
-MAS VOCÊ NÃO ENTENDE QUE O MEU BEM É ELE?- falei chorando ainda mais.
-Você vai me dar razão um dia.
-Eu nunca vou te dar razão. Nunca- virei as costas nervosa e entrei em casa aos prantos onde minha mãe me abraçou dizendo pra eu ter paciência que tudo ia se acertar.- Avisa seu marido que nem ele, e nem ninguém, vai me fazer terminar com o Luan. Se precisar eu saio de casa pra ser feliz com ele.- falei sabendo que estava nas minhas costas ouvindo tudo- Boa noite pros dois- tirei meu sapato e subi as escadas correndo com um nó preso na garganta, e uma dor enorme no peito. Não seria fácil, mas eu não desistiria do Luan..
Notas da Autora:
Finalmente o tão esperado encontro entre o pai da Ana e o Luan. Foi bem tenso ein, ele não tá nem querendo ouvir o genro. Vai ser difícil fazer ele mudar de ideia. Será que nosso casal resiste? O que vocÊs acham? E me diz, gostaram do hot? kkkk Vcs ein, só pedem isso. Posto depois de 8 comentarios. Beijos.
PS: Comentários do capítulo anterior respondidos!!
O show começou e eu mais uma vez assisti do lado do palco. Estava nervosa com medo das fãs não apoiarem a gente como namorados, apesar de que muitas já torciam por isso antes. Mesmo insegura tentei curtir o show, sem pensar em boatos, problemas, e muito menos no meu pai. Depois de tantos show do Luan, eu já até sabia cantar as músicas e ri me lembrando da primeira vez que o vi no palco, era tão diferente, ele era só um cantor muito gato. Agora, além dele continuar sendo esse cantor gato, era o meu namorado.
Depois do show passamos no hotel pra trocar de roupa. Tomamos banho juntos, cheio de mãos bobas, mas nada mais do que isso. Escolhi uma saia preta curtinha e uma blusa branca justa que tinha um babado no final. Tinha ficado perfeito no meu corpo e acho que Luan também gostou já que me olhava de maneira bem sexy.
Voltamos pra São Paulo capital e fomos direto pro Clube A, uma balada muito luxuosa que tocava do sertanejo ao funk. Dessa vez, deixamos a van no hotel e pegamos um outro carro alugado. Como eu estava bem tensa já cheguei no camarote pedindo tequila. Luan ficou no meu pé mandando eu ir devagar e eu disse pra ele que dessa vez eu não ficaria bebâda.
Well ficou de longe com Rober mas deixou nós dois curtindo sozinhos o tempo todo. A gente dançava juntos sem medo nenhum de sermos vistos ou fotografados. Essa era a vantagem de ter assumido nosso namoro publicamente. Dancei sertanejo colado a ele que arriscou até a me rodar. Mas com a bebida fazendo efeito já estava excitada com seu membro roçando em mim.
Começou um funk e foi minha vez de provocar. Puxei ele pra um canto mais escuro e rocei na sua perna que estava esticada pra eu dançar em cima. Segurei meu cabelo em cima e rebolei na sua perna enquanto ele me segurava com a mão esquerda. Virei de costas e coloquei mais braços pra trás segurando em sua cintura. Rocei no seu corpo descendo até em baixo e pude sentir ele ficar excitado na mesma hora.
-Não provoca não- ele segurou minha cintura e mordeu meu pescoço.
-Poxa, mas eu amo provocar- sorri maliciosa e me afastai um pouco dele. Coloquei a mão no joelho e mexi a bunda pra baixo e pra cima ainda de costas pra ele. Olhei seu rosto e vi que ele me olhava mordendo os lábios.
-Gatinha, vamos pra outro lugar vamos?- pediu colocando as mãos na minha bunda, uma em cada nádega, me fazendo rir.
-Só se for agora - respondi e ele me puxou pela mão. Passou na mesa onde estavam seu segurança e secretário deixando dinheiro pra pagarem a conta e pegarem um táxi.
Saímos da festa mais do que depressa. Eu estava pegando fogo por dentro da roupa, e com certeza ele também estava. Entrei no carro as pressas e coloquei o cinto, ele virou pra mim e me olhou sorrindo.
-Onde tem um motel perto?
-Não sei, mas precisamos achar logo.
-Safadinha- riu de canto e deu partida no carro.
No meio do caminho comecei a alizar sua nuca e ele se arrepiou inteiro pedindo pra eu parar pois ele estava dirigindo, mesmo assim contiuei o provocando. Luan virou o carro com tudo e entrou numa rua completamente escura e cheia de mato. Parou o carro, desligou o farou e me puxou pra um beijo, mesmo pasma com sua atitude me entreguei já passando a mão por cima da sua calça.
-Você me deixa louco- disse ofegante beijando meu pescoço.
Voltou a me beijar e passou a mão na minha parte íntima por cima da calcinha, me deixando molhada no mesmo instante. Encostou de volta no seu banco e abriu a calça colocando seu mebro pra fora, que estava muito ereto. Entendi o que ele queria e caí de boca tentando dar muito prazer a ele. Ele gemia coisas como "que delícia", " sua boca é maravilhosa" e aquilo me deixava louca.
-Senta aqui senta- ele pediu mas na emoção do momento eu não ouvi e ele sem querer perder tempo pulou pro banco que eu estava e afastou ele um pouco pra trás. Voltou a me beijar abrindo mais minhas pernas e deitando o banco um pouco mais. Tirou minha calcinha numa pressa sem igual e enfiou seu pênis em mim no mesmo intante. Gemi entre o beijo e ele colocou mais força nas suas entocadas. Minha saia já tinha parado na barriga e eu tirei a blusa pra ajudá-do. Afundei minhas unhas em suas costas quando senti ele começar a beijar meus seios. Ele tirou meu sutiã com uma só mão e chupou meus seios ainda entocando em mim com força. Eu gemia e mordia os lábios já começando a suar.
-Geme pra mim sua cachorra- falou com a voz muito, muito sexy e eu assustei com sua atitude. Ele nunca tinha me chamado assim, mas foi interessante. -Tá gostando? Eu tô todinho dentro de você.
-Eu tô amando, você é maravilhoso Luan.- dizia gemendo e ele ficou muito mais excitado. - Eu vou ficar viciada no Luan Jr, vou querer ele sempre.
-É só pedir gatinha - deu uma entocada forte, tão forte que sua bunda bateu no porta luvas e o abriu. Ele tentou fechar com a mão enquanto ainda metia em mim mas o trem não queria fechar- Porra- reclamou batendo a bunda lá de novo e só assim ele conseguiu o que queria- Você é uma delícia amor, muito mesmo- falou deitando por cima de mim passando a sua barbinha rala que estava nascendo por cima do meu pescoço.
-Você que é.- respondi de olhos fechados sentindo o prazer que ele me dava. Ouvi um barulho estranho e abri os olhos o encarando- O que é isso?
-É o seu celular tocando- respondeu continuando o que fazia- Dá mais tesão ainda. - falou num sussurro se afundando mais em mim.
Não demorou muito pra chegarmos ao nosso ápice. Luan ofegava muito e eu também. Continuei deitada no banco apenas encarando o teto enquanto ele me olhava de lado.
-Cê vai me matar ainda muié, escreve isso.- riu baixo e eu peguei meu celular pra ver quem tinha ligado. Era meu pai, e lá vinha mais enxeção de saco. - Que cara é essa?- perguntou preocupado.
-Meu pai me ligou- ele engoliu seco e eu pensei se retornaria ou não.
-Liga de volta.- ele sugeriu e eu assim fiz.
-Onde a senhorita está? - meu pai perguntou assim que atendeu.
-Em uma festa.
-O cantorzinho tá contigo?
-Ele é meu namorado pai, e não é um cantorzinho, ele é O CANTOR, o melhor que já conheci na vida, e sim está aqui comigo.
-Quem te viu e quem te vê.
- O que o senhor quer?
-Nada, só estou preocupada com minha filha, não posso?
-Vai ficar no meu pé agora, é isso?
-Olha o jeito que fala comigo mocinha - falou nervoso- E fala aí pro seu namoradinho te trazer embora agora, vamos ver se ele me respeita.- disse por fim e desligou. Eu olhei pro Luan sem jeito- Você ouviu isso?
-Ouvi, eu vou te deixar em casa.
-A gente não precisa obedecer ele, amor.
-Precisa sim, ele é seu pai, e se eu quero mostrar pra ele que sou diferente, vou obedecê-lo.
Vestiu sua roupa e ligou o carro, saíndo dali comigo rumo a minha casa. Ajeitei o banco e vesti minha roupa, louca de raiva do meu pai tá fazendo isso comigo, ele nunca foi de ficar em cima sabendo onde vou e com quem, muito menos de determinar horários, mas eu tentaria manter a paciência. Ajeitei meu cabelo - até porque não queria deixar bem claro que tinha acabado de fazer amor com meu namorado no carro- e encarei Luan que estava sério enquanto dirigia.
Ele parou de frente a minha casa e me olhou apreensivo.
-Me promete uma coisa? - me pediu e eu assenti- Não briga com seu pai por minha causa.
-Mas amor...
-Ele é o seu pai Aninha.- falou calmo segurando minha mão- Temos que ter paciência tá, uma hora ele vai ceder, mas até lá vamos respeitar as decisões dele tudo bem?- assenti mesmo contra gosto.
Me aproximei dele e o beijei calmamente, ele tinha um beijo gostoso e viciante. Quando começava a o beijar, não queria mais parar, e pra mim, ficaria ali pra sempre. Ouvi batidas na janela com força e me afastei assustada. Luan abaixou o vidro e lá estava o meu pai com a cara mais séria do mundo. Quem diria que o encontro dos dois seria dessa forma.
-Tudo bem com o senhor? - Luan perguntou simpático e meu pai sequer respondeu.
-Vamos Ana, passa pra dentro. Tá mais do que na hora de você estar em casa.
Desci do carro nervosa e dei a volta com os braços cruzados e o bico maior do mundo. Estava me sentindo uma adolescente de 16 anos de novo. Meu pai colocou a mão nas minhas costas e foi me empurrando pra dentro de casa.
-Seu Jonas- Luan o chamou e ele o olhou com desdém.- Acho que precisamos conversar.
-Não tenho nada pra conversar com você cantorzinho. Se manda daqui.
-Preciso da sua autorização pra namorar sua filha.
-E se eu não quiser dar? Por acaso vai terminar com ela? - Luan apenas permaneceu calado- Eu conheço o seu tipinho muleque, se faz de santo, promete um monte de coisas que não pode cumprir e no final das contas só quer usar minha filha.
-Me desculpa senhor, mas não é assim, eu amo a Ana Julia.
-Você não ama ninguém- ele falou encarando Luan com raiva- Duvido que quando estiver sozinho, louco de vontade de pegar alguém, vai respeitar a Ana. Você vai pegar a primeira mulher que te der mole.
-Eu não sou quem o senhor está pensando.
-Eu não estou pensando nada, eu estou afirmando.
-Chega - falei nervosa- Você não merece ouvir isso amor, vai embora, depois a gente se fala.- Luan assentiu ligando o carro e me olhou preocupado por eu já está chorando,tendo que ver aquela cena lamentável na minha frente.
-Eu vou provar pro senhor, que eu realmente amo sua filha- ele falou saindo dali enquanto meu pai resmungava mandando ele "se catar"
-Você me odeia né? - falei o encarando.
-Claro que não Ana, estou fazendo isso pro meu bem.
-MAS VOCÊ NÃO ENTENDE QUE O MEU BEM É ELE?- falei chorando ainda mais.
-Você vai me dar razão um dia.
-Eu nunca vou te dar razão. Nunca- virei as costas nervosa e entrei em casa aos prantos onde minha mãe me abraçou dizendo pra eu ter paciência que tudo ia se acertar.- Avisa seu marido que nem ele, e nem ninguém, vai me fazer terminar com o Luan. Se precisar eu saio de casa pra ser feliz com ele.- falei sabendo que estava nas minhas costas ouvindo tudo- Boa noite pros dois- tirei meu sapato e subi as escadas correndo com um nó preso na garganta, e uma dor enorme no peito. Não seria fácil, mas eu não desistiria do Luan..
Notas da Autora:
Finalmente o tão esperado encontro entre o pai da Ana e o Luan. Foi bem tenso ein, ele não tá nem querendo ouvir o genro. Vai ser difícil fazer ele mudar de ideia. Será que nosso casal resiste? O que vocÊs acham? E me diz, gostaram do hot? kkkk Vcs ein, só pedem isso. Posto depois de 8 comentarios. Beijos.
PS: Comentários do capítulo anterior respondidos!!
25 de janeiro de 2015
Capítulo 58
Luan Rafael
Acordei com batidas fortes na porta, primeiro passei a mão no lado da cama procurando por Ana, mas não senti nada. Já tinha achado estranho ela não está jogada em cima de mim e quando percebi que nem deitada do meu lado ela estava levantei num pulo da cama olhando o quarto todo.
Peguei uma bermuda no guarda-roupa e vesti pra atender a porta, certamente era Rober ou o Well. Enquanto caminhava até a porta dei uma olhava em direção ao banheiro, a porta estava aberta e Ana não estava lá dentro. Onde será que ela tinha se metido?
Abri a porta e voltei pra cama procurando por um papel ou qualquer coisa que ela pudesse ter deixado dizendo porque ela não estava mais ali.
- Foi mal te acordar mas temos que ir.- Rober falou com o celular na mão- Cadê a Ana?
-Boa pergunta cara, acordei e ela não estava mais aqui.
-Será que ela viu isso?- levantou o celular e eu puxei da mão dele no mesmo instante. Era uma matéria minha e dela, insinuando que tínhamos algo mais do que amizade. Bem que ela disse pra eu não beijá-la ali, e eu sei que a ideia de esperar um pouco pra assumir era minha, mas queria poder beijá-la logo na frente de todos, além disse tinha prometido as minhas fãs que nunca esconderia isso delas- Será que foi por isso que ela foi embora sem falar nada?- perguntei receoso e Rober deu de ombros- Vou ligar pra ela.- Peguei meu celular e destravei ele ainda nervoso com medo dela estar brava comigo.
-Luan- ela disse com a voz abatida e meu coração apertou.
-Amor me desculpa, você bem que avisou pra eu não te beijar lá, foi mal mesmo, não briga comigo- disse de cara e ouvi ela chorando - Não chora pequena, eu não fiz por mal.
-Não é isso.- ela disse fungando.
-O que houve? Me fala. Vou praí agora.
-Não amor, você não pode vir aqui.
-Por quê não?
-Meu pai Luan, ele leu a matéria- engoli em seco na mesma hora- Ele não quer que a gente namore.
Ao ouvir aquilo fiquei sem saber o que falar, e sem saber o que fazer. Pensei em tentar acalmá-la mas não sabia como. Sabia que como homem tinha que encarar o pai dela frente a frente mas pelo visto o dia não era o melhor.
-Não chora tá legal? A gente vai convencer ele do contrário. Vamos ver um dia de eu conversar com ele, vai dar tudo certo, mas preciso que se acalme.
-Eu tô calma, mas com medo.
-Não fica tá? Foi Deus que uniu a gente. Lembra o meu pedido de ontem? Nada vai destruir nosso amor.
-Eu sei- ela disse baixinho.
-Acho que agora vou ter que assumir.
-Pode assumir, meu pai já tá sabendo mesmo, e depois daquelas fotos ficou bem na cara né?
-Sim, e como minhas fãs te adoram vai ser tranquilo.
-Vai sim- ela dizia poucas palavras e eu sabia que o seu coração estava apertadinho.- Que horas você vai para Barueri?
-Daqui alguns minutos. O meu show é um dos primeiros. Vamo comigo?
-Acho que vou mesmo viu, não quero ficar aqui em casa depois de ter discutido com ele.
-Você discutiu com seu pai, amor?- perguntei sem jeito. Poxa, por causa de mim. Isso não era legal, não mesmo, era mais motivo pra ele não gostar de mim.
-Não teve jeito Lu, ele jura que você vai me fazer sofrer e disse que vai me impedir disso já que ele pode. Eu disse que eu vou continuar com você mesmo ele não querendo.
-Vamos com calma tá? Não quero você brigando com seu pai por minha causa. Ele é o seu pai. Vamos entender o lado dele também. Por mais que eu nunca seja capaz de te fazer sofrer, ele está só exercendo a função dele de pai. Arruma suas coisas que eu passo aí pra te buscar.
-Nao, melhor não. Eu encontro vocês no hotel daqui a pouco. Melhor não correr o risco do meu pai te ver, não agora que acabamos de discutir. Talvez amanhã, mas hoje não.
-Você que sabe amor, tô te esperando então.
Me despedi dela com o coração na mão. Além de ter medo de não conseguir convencer o pai dela, tinha medo de acabar estragando a relação dos dois por ela estar firme na decisão de ficar comigo, e por mais que eu quisesse muito ficar com ela, não sei se gostaria da ideia de colocar uma filha contra o pai.
- Qual foi o problema? Ana tá brigando com o pai?
-Pior que isso, ela tá brigando com ele por minha causa. Ele não quer ela namorando com um cantor, porque ele trabalha com banda e "conhece" esse meio- expliquei.
-Cara, a única forma de mudar isso é indo lá e se apresentando formalmente.
-Cê acha que eu não sei disso? Eu sei e vou fazer, mas a Ana disse pra deixar pra amanhã, porque hoje ele tá bem nervoso.
-Mas ocê também ein, vai se apaixonar logo por uma menina que além de ser filha única é filha de assessor de imprensa, aí cê tá querendo muito brincar com fogo- disse tentando me fazer rir.
-Eu não escolhi boi, aconteceu. E eu não quero nem pensar em viver sem ela. A gente não tem nem um mês junto cara, tudo que não precisamos é de alguém tentando atrapalhar.
-Relaxa parceiro, vai dar tudo certo.- colocou a mão no ombro.
-Deus te ouça.
Assim que Ana chegou no hotel entramos na van e fomos pra Barueri, como era só alguns quilometros de distância fomos de van mesmo. Ela estava caladinha e então eu não perguntei nada, só fiquei fazendo carinho em seu cabelo como se dissesse que estava ali pro que ela precisasse.
Chegamos no outro hotel alguns minutos depois. Já tinha anoitecido e tinha algumas fãs paradas na frente. Acordei Ana e beijei seu rosto. Ela ainda estava meio abatida.
-Amor, como vamos assumir hoje mesmo podemos descer juntos..
-Tudo bem- ela sorriu arrumando o cabelo.
Rober abriu a van e logo a gritaria tomou conta do lugar, ele conversou com elas rápido e logo me chamou. Desci primeiro e depois fiquei com a mão erguida ajudando Ana a descer também. As meninas gritaram mais ainda quando a viram e ela então sorriu, com aquele sorriso lindo que eu era completamente apaixonado. Ela soltou minha mão e foi indo rumo a entrada do hotel, algumas meninas pararam ela e ela prontamente atendeu todas, o carinho que ela tinha com minhas fãs era outra coisa que me encatava. Atendi todas que estavam ali e depois entrei pro hotel. Ninguém me questinou se eu estava namorando com Ana mesmo, mas certamente a notícia que ela estava comigo ali espalharia por todo twitter.
-Perguntaram alguma coisa pra você?- ela perguntou sem jeito.
-Pra mim não, e 'procê'?
-Também não- fez cara de espantada e eu ri.
-No fundo elas sabem- beijei seu rosto e segurei sua mão indo até o elevador esperar Rober com a chave do quarto. Ele logo me entregou e voltou pra recepção para fazer o check in.
Chegamos no quarto e já tivemos que nos arrumar pro show. Ana me zoou dizendo que eu perdia o dia por dormir demais, e eu ri concordando. Estava feliz por ver ela voltando a sorrir apesar de tudo. Toquei no assunto do seu pai pra saber se tinham brigado de novo e ela disse que quando saiu ele não estava em casa, logo em seguida ela me contou detalhadamente a discussão que tiveram assim que ela chegou.
-Apesar de tudo eu entendo ele.
-Entender o que Luan? Nem todo mundo é igual. Minha mãe se surpreendeu contigo, todo mundo que te conhece de verdade te adora, ele não pode te julgar assim.
-Mas você é a princesinha do papai, filhinha única que ele vai fazer de tudo pra proteger- segurei suas cinturas a puxando pra mais perto.
-Nem que ele me tranque numa torre ele não vai conseguir me impedir de passar por alguns sofrimentos na vida, faz parte Luan.
-Eu espero que não tenha que passar por isso.
-Mas eu vou amor, e você também. A gente vai brigar, vai discutir, se odiar, mas no fim vamos continuar juntos, como tem que ser.
-Nunca vou odiar você- mordi os lábios dela que riu sem jeito.
-É coisa de casal, essas coisas acontecem. Se eu tiver que sofrer eu vou sofrer, não vai ser ele que vai impedir. Entende o que eu estou falando?
-Entendo, vamos mudar de assunto né?- falei colocando uma mecha de seu cabelo atrás da orelha.- Hoje quando me entrevistarem vão perguntar de você. Posso mesmo assumir?
-Pode, não temos nada a perder.
-Então isso merece comemoração.- falei rindo e ela ergueu a sombrancelha- Vamos oficializar nosso namoro, agora todo mundo vai saber, merece baladinha.
-Por mim tudo bem, mas nenhuma balada melhor do que a de São Paulo.
-Pode ser, a gente sai do show e volta pra lá. Vou até falar pro Rober reservar o hotel de novo, bom que amanhã já vou lá conquistar o sogrão.
-Vai brincando gurizinho, melhor ir de colete a prova de balas.
-Vou bem equipado, pode ficar tranquila- rimos e fomos terminar de nos arrumar.
Chegamos no local do show e dessa vez Ana foi pro camarim comigo. Ela estava linda, de calça colada preta e uma blusa de alça azul marinho bem decotada. Usava um salto que quase a fez ficar do meu tamanho - e olha que ela era baixinha.
Logo o atendimento começou e ela olhava fascinada pra tudo. Acho que ela gostava de como as meninas agiam perto de mim, e acho que ela sabia decifrar quem era mesmo fã e quem não era, já que ela olhou torto pras meninas que entravam com os produtores e empresários. Logo em seguida a imprensa entrou, e entre eles TV Fama. Respondi perguntas sobre vários assuntos, quase os mesmos de sempre, até chegar no que eu estava esperando.
-Nao queria tocar nesse assunto mas não tem como, saiu hoje uma notícia dizendo que você pode estar namorando com aquela amiga sua, a Ana Julia.- falou e eu ri colocando a mão no bolso da minha calça- Vamos acabar com esse mistério, tá ou não tá namorando?
-Eu tô namorando cara- respondi e o repórter me encarou surpreso, de certo ele pensou que eu desviaria o assunto, mas uma exclusiva assim pra ele, com certeza ele não esperava- Eu já sabia que iam me perguntar isso e não tem nem mas porquê esconder, eu amo a Aninha e a gente tá junto sim.- sorri olhando pra ela que tinha os olhinhos brilhando.
-Então sempre foi namoro?
-Não, a gente era amigos mesmo até uns tempos atrás. Aí depois rolou uns olhares diferentes, um ciuminhos bobos, uns beijinhos escondidos e o coraçõa não aguentou.
-Felicidades ao casal então, vocês combinam e formam um belo casal.
-Oh rapaz obrigado.- sorri pra ele e logo os repórteres pediram pra que tírassemos uma foto juntos.
Chamei Ana que veio toda sem jeito e ficou ao meu lado pra que tirassem as fotos. Meu sorriso estava de orelha a orelha porque eu queria mesmo mostrar que era muito feliz com ela. Muito mais do que eu achei que pudesse ser.
Acordei com batidas fortes na porta, primeiro passei a mão no lado da cama procurando por Ana, mas não senti nada. Já tinha achado estranho ela não está jogada em cima de mim e quando percebi que nem deitada do meu lado ela estava levantei num pulo da cama olhando o quarto todo.
Peguei uma bermuda no guarda-roupa e vesti pra atender a porta, certamente era Rober ou o Well. Enquanto caminhava até a porta dei uma olhava em direção ao banheiro, a porta estava aberta e Ana não estava lá dentro. Onde será que ela tinha se metido?
Abri a porta e voltei pra cama procurando por um papel ou qualquer coisa que ela pudesse ter deixado dizendo porque ela não estava mais ali.
- Foi mal te acordar mas temos que ir.- Rober falou com o celular na mão- Cadê a Ana?
-Boa pergunta cara, acordei e ela não estava mais aqui.
-Será que ela viu isso?- levantou o celular e eu puxei da mão dele no mesmo instante. Era uma matéria minha e dela, insinuando que tínhamos algo mais do que amizade. Bem que ela disse pra eu não beijá-la ali, e eu sei que a ideia de esperar um pouco pra assumir era minha, mas queria poder beijá-la logo na frente de todos, além disse tinha prometido as minhas fãs que nunca esconderia isso delas- Será que foi por isso que ela foi embora sem falar nada?- perguntei receoso e Rober deu de ombros- Vou ligar pra ela.- Peguei meu celular e destravei ele ainda nervoso com medo dela estar brava comigo.
-Luan- ela disse com a voz abatida e meu coração apertou.
-Amor me desculpa, você bem que avisou pra eu não te beijar lá, foi mal mesmo, não briga comigo- disse de cara e ouvi ela chorando - Não chora pequena, eu não fiz por mal.
-Não é isso.- ela disse fungando.
-O que houve? Me fala. Vou praí agora.
-Não amor, você não pode vir aqui.
-Por quê não?
-Meu pai Luan, ele leu a matéria- engoli em seco na mesma hora- Ele não quer que a gente namore.
Ao ouvir aquilo fiquei sem saber o que falar, e sem saber o que fazer. Pensei em tentar acalmá-la mas não sabia como. Sabia que como homem tinha que encarar o pai dela frente a frente mas pelo visto o dia não era o melhor.
-Não chora tá legal? A gente vai convencer ele do contrário. Vamos ver um dia de eu conversar com ele, vai dar tudo certo, mas preciso que se acalme.
-Eu tô calma, mas com medo.
-Não fica tá? Foi Deus que uniu a gente. Lembra o meu pedido de ontem? Nada vai destruir nosso amor.
-Eu sei- ela disse baixinho.
-Acho que agora vou ter que assumir.
-Pode assumir, meu pai já tá sabendo mesmo, e depois daquelas fotos ficou bem na cara né?
-Sim, e como minhas fãs te adoram vai ser tranquilo.
-Vai sim- ela dizia poucas palavras e eu sabia que o seu coração estava apertadinho.- Que horas você vai para Barueri?
-Daqui alguns minutos. O meu show é um dos primeiros. Vamo comigo?
-Acho que vou mesmo viu, não quero ficar aqui em casa depois de ter discutido com ele.
-Você discutiu com seu pai, amor?- perguntei sem jeito. Poxa, por causa de mim. Isso não era legal, não mesmo, era mais motivo pra ele não gostar de mim.
-Não teve jeito Lu, ele jura que você vai me fazer sofrer e disse que vai me impedir disso já que ele pode. Eu disse que eu vou continuar com você mesmo ele não querendo.
-Vamos com calma tá? Não quero você brigando com seu pai por minha causa. Ele é o seu pai. Vamos entender o lado dele também. Por mais que eu nunca seja capaz de te fazer sofrer, ele está só exercendo a função dele de pai. Arruma suas coisas que eu passo aí pra te buscar.
-Nao, melhor não. Eu encontro vocês no hotel daqui a pouco. Melhor não correr o risco do meu pai te ver, não agora que acabamos de discutir. Talvez amanhã, mas hoje não.
-Você que sabe amor, tô te esperando então.
Me despedi dela com o coração na mão. Além de ter medo de não conseguir convencer o pai dela, tinha medo de acabar estragando a relação dos dois por ela estar firme na decisão de ficar comigo, e por mais que eu quisesse muito ficar com ela, não sei se gostaria da ideia de colocar uma filha contra o pai.
- Qual foi o problema? Ana tá brigando com o pai?
-Pior que isso, ela tá brigando com ele por minha causa. Ele não quer ela namorando com um cantor, porque ele trabalha com banda e "conhece" esse meio- expliquei.
-Cara, a única forma de mudar isso é indo lá e se apresentando formalmente.
-Cê acha que eu não sei disso? Eu sei e vou fazer, mas a Ana disse pra deixar pra amanhã, porque hoje ele tá bem nervoso.
-Mas ocê também ein, vai se apaixonar logo por uma menina que além de ser filha única é filha de assessor de imprensa, aí cê tá querendo muito brincar com fogo- disse tentando me fazer rir.
-Eu não escolhi boi, aconteceu. E eu não quero nem pensar em viver sem ela. A gente não tem nem um mês junto cara, tudo que não precisamos é de alguém tentando atrapalhar.
-Relaxa parceiro, vai dar tudo certo.- colocou a mão no ombro.
-Deus te ouça.
Assim que Ana chegou no hotel entramos na van e fomos pra Barueri, como era só alguns quilometros de distância fomos de van mesmo. Ela estava caladinha e então eu não perguntei nada, só fiquei fazendo carinho em seu cabelo como se dissesse que estava ali pro que ela precisasse.
Chegamos no outro hotel alguns minutos depois. Já tinha anoitecido e tinha algumas fãs paradas na frente. Acordei Ana e beijei seu rosto. Ela ainda estava meio abatida.
-Amor, como vamos assumir hoje mesmo podemos descer juntos..
-Tudo bem- ela sorriu arrumando o cabelo.
Rober abriu a van e logo a gritaria tomou conta do lugar, ele conversou com elas rápido e logo me chamou. Desci primeiro e depois fiquei com a mão erguida ajudando Ana a descer também. As meninas gritaram mais ainda quando a viram e ela então sorriu, com aquele sorriso lindo que eu era completamente apaixonado. Ela soltou minha mão e foi indo rumo a entrada do hotel, algumas meninas pararam ela e ela prontamente atendeu todas, o carinho que ela tinha com minhas fãs era outra coisa que me encatava. Atendi todas que estavam ali e depois entrei pro hotel. Ninguém me questinou se eu estava namorando com Ana mesmo, mas certamente a notícia que ela estava comigo ali espalharia por todo twitter.
-Perguntaram alguma coisa pra você?- ela perguntou sem jeito.
-Pra mim não, e 'procê'?
-Também não- fez cara de espantada e eu ri.
-No fundo elas sabem- beijei seu rosto e segurei sua mão indo até o elevador esperar Rober com a chave do quarto. Ele logo me entregou e voltou pra recepção para fazer o check in.
Chegamos no quarto e já tivemos que nos arrumar pro show. Ana me zoou dizendo que eu perdia o dia por dormir demais, e eu ri concordando. Estava feliz por ver ela voltando a sorrir apesar de tudo. Toquei no assunto do seu pai pra saber se tinham brigado de novo e ela disse que quando saiu ele não estava em casa, logo em seguida ela me contou detalhadamente a discussão que tiveram assim que ela chegou.
-Apesar de tudo eu entendo ele.
-Entender o que Luan? Nem todo mundo é igual. Minha mãe se surpreendeu contigo, todo mundo que te conhece de verdade te adora, ele não pode te julgar assim.
-Mas você é a princesinha do papai, filhinha única que ele vai fazer de tudo pra proteger- segurei suas cinturas a puxando pra mais perto.
-Nem que ele me tranque numa torre ele não vai conseguir me impedir de passar por alguns sofrimentos na vida, faz parte Luan.
-Eu espero que não tenha que passar por isso.
-Mas eu vou amor, e você também. A gente vai brigar, vai discutir, se odiar, mas no fim vamos continuar juntos, como tem que ser.
-Nunca vou odiar você- mordi os lábios dela que riu sem jeito.
-É coisa de casal, essas coisas acontecem. Se eu tiver que sofrer eu vou sofrer, não vai ser ele que vai impedir. Entende o que eu estou falando?
-Entendo, vamos mudar de assunto né?- falei colocando uma mecha de seu cabelo atrás da orelha.- Hoje quando me entrevistarem vão perguntar de você. Posso mesmo assumir?
-Pode, não temos nada a perder.
-Então isso merece comemoração.- falei rindo e ela ergueu a sombrancelha- Vamos oficializar nosso namoro, agora todo mundo vai saber, merece baladinha.
-Por mim tudo bem, mas nenhuma balada melhor do que a de São Paulo.
-Pode ser, a gente sai do show e volta pra lá. Vou até falar pro Rober reservar o hotel de novo, bom que amanhã já vou lá conquistar o sogrão.
-Vai brincando gurizinho, melhor ir de colete a prova de balas.
-Vou bem equipado, pode ficar tranquila- rimos e fomos terminar de nos arrumar.
Chegamos no local do show e dessa vez Ana foi pro camarim comigo. Ela estava linda, de calça colada preta e uma blusa de alça azul marinho bem decotada. Usava um salto que quase a fez ficar do meu tamanho - e olha que ela era baixinha.
Logo o atendimento começou e ela olhava fascinada pra tudo. Acho que ela gostava de como as meninas agiam perto de mim, e acho que ela sabia decifrar quem era mesmo fã e quem não era, já que ela olhou torto pras meninas que entravam com os produtores e empresários. Logo em seguida a imprensa entrou, e entre eles TV Fama. Respondi perguntas sobre vários assuntos, quase os mesmos de sempre, até chegar no que eu estava esperando.
-Nao queria tocar nesse assunto mas não tem como, saiu hoje uma notícia dizendo que você pode estar namorando com aquela amiga sua, a Ana Julia.- falou e eu ri colocando a mão no bolso da minha calça- Vamos acabar com esse mistério, tá ou não tá namorando?
-Eu tô namorando cara- respondi e o repórter me encarou surpreso, de certo ele pensou que eu desviaria o assunto, mas uma exclusiva assim pra ele, com certeza ele não esperava- Eu já sabia que iam me perguntar isso e não tem nem mas porquê esconder, eu amo a Aninha e a gente tá junto sim.- sorri olhando pra ela que tinha os olhinhos brilhando.
-Então sempre foi namoro?
-Não, a gente era amigos mesmo até uns tempos atrás. Aí depois rolou uns olhares diferentes, um ciuminhos bobos, uns beijinhos escondidos e o coraçõa não aguentou.
-Felicidades ao casal então, vocês combinam e formam um belo casal.
-Oh rapaz obrigado.- sorri pra ele e logo os repórteres pediram pra que tírassemos uma foto juntos.
Chamei Ana que veio toda sem jeito e ficou ao meu lado pra que tirassem as fotos. Meu sorriso estava de orelha a orelha porque eu queria mesmo mostrar que era muito feliz com ela. Muito mais do que eu achei que pudesse ser.
23 de janeiro de 2015
Capítulo 57
Ana Julia
Todos os casamentos me consuamiam de uma forma absurda, mas a satisfação que eu sentia ao ver tudo perfeito era impagável. Melhor do que isso, era só o meu namorado de terno ao lado do noivo olhando pra mim - que estava na porta bem distante dele- sem parar.
Depois da cerimônia, todos os convidados se dirigiram ao salão de festas, que era no mesmo local, mas do outro lado da fazenda. Fiquei ali pra passar as informações da festa para alguns funcionários.
Após conversar com todos e anotar lembretes na cardeneta senti dois braços me envolverem.
-Agora vamos curtir comigo, vamos?
-Lu, eu estou trabalhando.
-Mas amorzinho...
-Eu não posso - fiz bico- Mas mesmo assim estou de olho no senhor. - ele bateu continência e eu apenas ri dele.
Fui até a festa com ele mas enquanto ele foi sentar com os amigos eu fui checar como andava o buffet. Tudo continuava na mais perfeita ordem, com exceção da música que o DJ tocava que estava mega chata. Puxei o microfone e falei com um dos meus funcionários.
-Dá um toque no DJ, fala pra ele colocar músicas mais agitadas.
-Entendido.- ele respondeu e eu fui até os bem-casados ver se estavam organizados certo. O trabalho era assim, terminava uma coisa e ia olhar outra. Fui até Laura que conversava com algumas pessoas e disse pra ela dá as boas-vindas para que começassem a servir o jantar.
Enquanto ela se posicionou no centro fui até onde o Luan estava sentado, já que ele me olhava com uma carinha de dar dó.
-Que foi meu amor?- perguntei o abraçando por trás, ele estava sentado e colocou a mão por cima dos meus braços.
-Queria você sentada aqui comigo- bufei e ele beijou minha mão- Já sei, cê tá trabalhando.
- Só mais um pouquinho e eu serei sua. - beijei seu rosto.
-A irmã da Laura perguntou docê.
-De mim? O que?
-Se tínhamos algo.
-E você disse o que?
-Que ocê era minha namoradinha linda, que eu amava e que ia casar igual a irmã dela.- falou sorrindo e eu quase explodi por dentro.
-Você não cansa de ser lindo?
-Já tô acostumado.- riu convencido e eu lhe dei um selinho demorado
- Vou voltar pro trabalho, e continuo de olho- falei rindo e fui olhar as outras coisas.
A festa começou de fato e depois do jantar as pessoas caíram na pista de dança. Os elogios a comida foram vários e eu fiquei feliz com isso, era importante eles se deliciarem com tudo. Lá pra meia noite e meia alguns convidados bebiam e riam sem parar, Luan era um desses que terminava um copo e pegava outro, mas eu o observada de longe e por enquanto tudo parecia sob controle.
-Dança pelo menos uma comigo?- ele pediu segurando minha mão.
-Danço, mas aqui no cantinho- soltei a prancheta no chão e dancei com ele. Seu cheiro, seu corpo ali colado e os beijinhos que ele dava no meu pescoço fez eu ter vontade de largar tudo e ir embora com ele.
Depois da música voltei pro meu trabalho e ele voltou a conversar com os amigos.
A festa terminou, todos os convidados tinham ido embora e eu estava acabada. Luan me esperava ainda, mesmo morto de cansado. Dei as últimas ordens ao pessoal quanto a limpeza do local e fui embora com meu namorado que teve a paciência de ficar ali até eu sair.
-Enfim sós - eu disse entrando no carro que ele tinha alugado.
-Muié, cê trabaia mais que eu- falou me olhando e eu caí na gargalhada.
-Em casamento é puxado mesmo.
-Mas vamos combinar uma coisa? Nunca mais quero ir num casamento sem poder ficar curtindo contigo.
-Fechado- selei sua boca- E agora?
-Agora cê vai pro hotel comigo. O mínimo que mereço é dormir agarradinho com você.
-Então vamos porque preciso muito dormir.
Fomos pro hotel conversando sobre o casamento, Luan me parabenizou falando que eu era a melhor organizadora de casamento que ele já tinha conhecido, e eu tinha certeza que ele conhecia só eu, mas falava aquilo pra me bajular. Mesmo assim agradeci e perguntei se ele tinha gostado de tudo. Ele super fofo disse que tudo tinha sido lindo.
Chegamos no hotel e ele guardou o carro no estacionamento. Subimos no elevador da garagem direto pro andar que ele estava. Logo que entramos no quarto tirei meu salto e me joguei na cama. Mesmo contra vontade, levantei e fui tomar um banho, ele veio comigo, mas não rolou nada por estarmos cansados.
Vesti uma blusa e uma cueca dele pra dormir. Ele por sua vez, ficou só de cueca. Sentei na cama e bati do lado pra ele sentar também, ele veio todo sapeca e sentou de frente pra mim. Abri minha bolsa e joguei em cima dela um monte de bem-casado que eu tinha pego.
-Sua gorda, cê robou os trem tudo?- ele disse bobo pegando um na mão.
-Não amor, esses sobraram, e eu peguei pra gente- sorri boba- Sabe o significado?
-Não.
-O bem - casado é uma das principais marcas do matrimônio. Ele representa a união selada pela cumplicidade e respeito mútuo. Significa que o casal pode se tornar um só, e que mesmo sendo pessoas diferentes estão agora unidas pelo amor pra sempre.
-Uau, que lindo.- sorriu realmente interessado.- Mas tenho a impressão que é mais lindo ainda com você contando.
-Bobo- ri sem graça e peguei um docinho- Diz a lenda que pra ter muita sorte na união, um bem-casado deve ser entregue a cada convidado, e que todo aquele que saborear um, estará sendo abençoado com a mesma sorte e felicidade- abri o doce enquanto ele me olhava atento- Basta fazer um pedido, antes de dar a primeira mordida- coloquei o doce perto da boca dele e ele fechou os olhos.
-Meu pedido é que nada destrua o nosso amor- ele falou sorrindo e mordeu o doce quase todo. Pegou outro e abriu colocando perto da minha boca- Agora é sua vez.
-Meu pedido é que eu seja capaz de te fazer muito feliz- mordi o bem-casado que ele segurava e então ele colocou o resto na minha mão.
-Você já faz- ele falou me dando um selinho demorado e meu coração bateu mais forte com sua confissão.
Depois daquele nosso momento, guardei os outros doces e me deitei pra dormir com ele. Meu corpo implorava por uma boa noite de sono, e acredito eu, que o dele também. E então eu dormi, de conxinha com meu gurizinho.
No dia seguinte acordei com o celular tocando sem parar. Peguei antes que Luan acordasse e atendi preocupada quando vi que era minha mãe.
-Minha filha do céu - disse desesperada- saiu uma matéria sua com o Luan, falando do casamento de ontem com uma foto de vocês se beijando. Seu pai viu a tá aqui falando um monte, corre pra cá.
-Já vou mãe, calma.
Vesti a mesma roupa da noite passada e saí sem acordar o Luan, se eu contasse isso pra ele, com certeza ele iria querer ir comigo lá em casa conversar com meu pai, e eu não achava o momento apropriado.
Dentro do táxi entrei na internet e li a matéria:
" O mundo das luanetes vai cair depois de ver essas fotos do casamento do melhor amigo do cantor.
Luan Santana estava ontem - belíssimo de terno e gravata por sinal - atraindo todos os olhares do casamento de seu amigo Douglas. Porém, ele logo tratou de mostrar pra todos que estava comprometido, e muito bem comprometido.
A suspeita a namorada, pasmem, é a melhor amiga dele, a princesinha que ele anda pra cima e pra baixo dizendo que é nada mais, nada menos do que sua "parceira". Contudo, depois do beijão que deram na frente de todos, eu dúvido muito dessa amizade.
Ana Julia Teixeira trabalha como organizadora de casamento, e por ironia era ela quem estava organizando tudo na noite de ontem, o que fez o casal ficar separado, mas não impediu de se curtirem ao menos um pouquinho, dizem os próprios convidados da festa.
Agora é esperar pra confirmar essa história, apesar de que as fotos falam mais que mil palavras... Será que as luantes aprovam esse romance?"
As fotos tiradas mostravam a gente se beijando claramente, e eu bem sabia que isso podia acontecer, agora eu não podia fazer nada, além de encarar meu pai de frente.
Cheguei em casa tremendo de medo da reação do meu pai, mas com a certeza de uma coisa: dessa vez, ele não me colocaria contra Luan. Abri a porta de casa e ele laventou do sofá vindo na minha direção com tudo.
-Eu não acredito que você tá namorando esse cara Ana, do tanto que eu te falei, do tanto que eu conversei contigo. - a briga foi ali na frente da escada mesmo.
-Pai, ele não é como o senhor está pensando.
-Não minha filha, ele não é como VOCÊ está pensando. Eu sou um homem vivido, trabalho com isso a anos, tô falando pro seu bem minha filha, ele não é homem pra você.
-Ele é diferente- falava quase chorando.
-Você tá apaixonada Ana, tá cega.
-Pai, por favor, ele só quer falar com o senhor, você tem que conhecer pra poder entender.
-Eu não quero conhece ninguém Ana. Eu conheço o tipinho dele. Esse cantorzinho vai sentar aí no meu sofá, vai falar um monte de mentira, prometer mundos e fundos e no final eu vou estar certo e você vai sofrer.- eu já chorava negando tudo que ele falava- Confia no seu pai filha, eu não quero ver você sofrer.
-Você não sabe o que tá falando- tentava controlar o choro- E você acha que se eu sofrer vai ser a primeira vez? Olha pra mim pai, não sou mais nenhuma criança, e já tive namorado antes. Se eu tiver que sofrer eu sofro, mas depois levanto de novo.
-Mas se eu posso te prevenir Ana, eu vou! Não existe dor pior pra um pai, do que ver uma filha sofrendo. E a minha dor vai ser ainda maior, se eu puder impedir e não fizer nada.
-Mas não adianta seu Jonas, eu amo o Luan e vou namorar quer o senhor queira ou não- Subi as escadas ouvindo ele me chamar mas sem voltar atrás.
Notas da Autora:
Bingo, a maioria acertou que o pai dela seria contra, mas e agora gente? Como eles vão sobreviver a isso? Mas nem tudo está perdido né? O Luan ainda pode conhecer o sogrão e fazer ele mudar de ideia, ou não! kkkkkk Mas vocês gostaram da parte do bem-casado? Ficou bem fofo né? Ah e sabe a parte que ela pergunta se ele não cansa de ser lindo e ele fala que "já tá acostumado"? Isso aconteceu de verdade kkkk Mas eu perguntei pro Luan se era chato ser gostoso, e ele me olhou e disse que tava acostumado. Juro! Foi lindo kkkkkk. Por hoje é isso. Posto depois de 10 comentários. Beijos.
PS: Comentários do capítulo anterior respondidos!
Todos os casamentos me consuamiam de uma forma absurda, mas a satisfação que eu sentia ao ver tudo perfeito era impagável. Melhor do que isso, era só o meu namorado de terno ao lado do noivo olhando pra mim - que estava na porta bem distante dele- sem parar.
Depois da cerimônia, todos os convidados se dirigiram ao salão de festas, que era no mesmo local, mas do outro lado da fazenda. Fiquei ali pra passar as informações da festa para alguns funcionários.
Após conversar com todos e anotar lembretes na cardeneta senti dois braços me envolverem.
-Agora vamos curtir comigo, vamos?
-Lu, eu estou trabalhando.
-Mas amorzinho...
-Eu não posso - fiz bico- Mas mesmo assim estou de olho no senhor. - ele bateu continência e eu apenas ri dele.
Fui até a festa com ele mas enquanto ele foi sentar com os amigos eu fui checar como andava o buffet. Tudo continuava na mais perfeita ordem, com exceção da música que o DJ tocava que estava mega chata. Puxei o microfone e falei com um dos meus funcionários.
-Dá um toque no DJ, fala pra ele colocar músicas mais agitadas.
-Entendido.- ele respondeu e eu fui até os bem-casados ver se estavam organizados certo. O trabalho era assim, terminava uma coisa e ia olhar outra. Fui até Laura que conversava com algumas pessoas e disse pra ela dá as boas-vindas para que começassem a servir o jantar.
Enquanto ela se posicionou no centro fui até onde o Luan estava sentado, já que ele me olhava com uma carinha de dar dó.
-Que foi meu amor?- perguntei o abraçando por trás, ele estava sentado e colocou a mão por cima dos meus braços.
-Queria você sentada aqui comigo- bufei e ele beijou minha mão- Já sei, cê tá trabalhando.
- Só mais um pouquinho e eu serei sua. - beijei seu rosto.
-A irmã da Laura perguntou docê.
-De mim? O que?
-Se tínhamos algo.
-E você disse o que?
-Que ocê era minha namoradinha linda, que eu amava e que ia casar igual a irmã dela.- falou sorrindo e eu quase explodi por dentro.
-Você não cansa de ser lindo?
-Já tô acostumado.- riu convencido e eu lhe dei um selinho demorado
- Vou voltar pro trabalho, e continuo de olho- falei rindo e fui olhar as outras coisas.
A festa começou de fato e depois do jantar as pessoas caíram na pista de dança. Os elogios a comida foram vários e eu fiquei feliz com isso, era importante eles se deliciarem com tudo. Lá pra meia noite e meia alguns convidados bebiam e riam sem parar, Luan era um desses que terminava um copo e pegava outro, mas eu o observada de longe e por enquanto tudo parecia sob controle.
-Dança pelo menos uma comigo?- ele pediu segurando minha mão.
-Danço, mas aqui no cantinho- soltei a prancheta no chão e dancei com ele. Seu cheiro, seu corpo ali colado e os beijinhos que ele dava no meu pescoço fez eu ter vontade de largar tudo e ir embora com ele.
Depois da música voltei pro meu trabalho e ele voltou a conversar com os amigos.
A festa terminou, todos os convidados tinham ido embora e eu estava acabada. Luan me esperava ainda, mesmo morto de cansado. Dei as últimas ordens ao pessoal quanto a limpeza do local e fui embora com meu namorado que teve a paciência de ficar ali até eu sair.
-Enfim sós - eu disse entrando no carro que ele tinha alugado.
-Muié, cê trabaia mais que eu- falou me olhando e eu caí na gargalhada.
-Em casamento é puxado mesmo.
-Mas vamos combinar uma coisa? Nunca mais quero ir num casamento sem poder ficar curtindo contigo.
-Fechado- selei sua boca- E agora?
-Agora cê vai pro hotel comigo. O mínimo que mereço é dormir agarradinho com você.
-Então vamos porque preciso muito dormir.
Fomos pro hotel conversando sobre o casamento, Luan me parabenizou falando que eu era a melhor organizadora de casamento que ele já tinha conhecido, e eu tinha certeza que ele conhecia só eu, mas falava aquilo pra me bajular. Mesmo assim agradeci e perguntei se ele tinha gostado de tudo. Ele super fofo disse que tudo tinha sido lindo.
Chegamos no hotel e ele guardou o carro no estacionamento. Subimos no elevador da garagem direto pro andar que ele estava. Logo que entramos no quarto tirei meu salto e me joguei na cama. Mesmo contra vontade, levantei e fui tomar um banho, ele veio comigo, mas não rolou nada por estarmos cansados.
Vesti uma blusa e uma cueca dele pra dormir. Ele por sua vez, ficou só de cueca. Sentei na cama e bati do lado pra ele sentar também, ele veio todo sapeca e sentou de frente pra mim. Abri minha bolsa e joguei em cima dela um monte de bem-casado que eu tinha pego.
-Sua gorda, cê robou os trem tudo?- ele disse bobo pegando um na mão.
-Não amor, esses sobraram, e eu peguei pra gente- sorri boba- Sabe o significado?
-Não.
-O bem - casado é uma das principais marcas do matrimônio. Ele representa a união selada pela cumplicidade e respeito mútuo. Significa que o casal pode se tornar um só, e que mesmo sendo pessoas diferentes estão agora unidas pelo amor pra sempre.
-Uau, que lindo.- sorriu realmente interessado.- Mas tenho a impressão que é mais lindo ainda com você contando.
-Bobo- ri sem graça e peguei um docinho- Diz a lenda que pra ter muita sorte na união, um bem-casado deve ser entregue a cada convidado, e que todo aquele que saborear um, estará sendo abençoado com a mesma sorte e felicidade- abri o doce enquanto ele me olhava atento- Basta fazer um pedido, antes de dar a primeira mordida- coloquei o doce perto da boca dele e ele fechou os olhos.
-Meu pedido é que nada destrua o nosso amor- ele falou sorrindo e mordeu o doce quase todo. Pegou outro e abriu colocando perto da minha boca- Agora é sua vez.
-Meu pedido é que eu seja capaz de te fazer muito feliz- mordi o bem-casado que ele segurava e então ele colocou o resto na minha mão.
-Você já faz- ele falou me dando um selinho demorado e meu coração bateu mais forte com sua confissão.
Depois daquele nosso momento, guardei os outros doces e me deitei pra dormir com ele. Meu corpo implorava por uma boa noite de sono, e acredito eu, que o dele também. E então eu dormi, de conxinha com meu gurizinho.
No dia seguinte acordei com o celular tocando sem parar. Peguei antes que Luan acordasse e atendi preocupada quando vi que era minha mãe.
-Minha filha do céu - disse desesperada- saiu uma matéria sua com o Luan, falando do casamento de ontem com uma foto de vocês se beijando. Seu pai viu a tá aqui falando um monte, corre pra cá.
-Já vou mãe, calma.
Vesti a mesma roupa da noite passada e saí sem acordar o Luan, se eu contasse isso pra ele, com certeza ele iria querer ir comigo lá em casa conversar com meu pai, e eu não achava o momento apropriado.
Dentro do táxi entrei na internet e li a matéria:
" O mundo das luanetes vai cair depois de ver essas fotos do casamento do melhor amigo do cantor.
Luan Santana estava ontem - belíssimo de terno e gravata por sinal - atraindo todos os olhares do casamento de seu amigo Douglas. Porém, ele logo tratou de mostrar pra todos que estava comprometido, e muito bem comprometido.
A suspeita a namorada, pasmem, é a melhor amiga dele, a princesinha que ele anda pra cima e pra baixo dizendo que é nada mais, nada menos do que sua "parceira". Contudo, depois do beijão que deram na frente de todos, eu dúvido muito dessa amizade.
Ana Julia Teixeira trabalha como organizadora de casamento, e por ironia era ela quem estava organizando tudo na noite de ontem, o que fez o casal ficar separado, mas não impediu de se curtirem ao menos um pouquinho, dizem os próprios convidados da festa.
Agora é esperar pra confirmar essa história, apesar de que as fotos falam mais que mil palavras... Será que as luantes aprovam esse romance?"
As fotos tiradas mostravam a gente se beijando claramente, e eu bem sabia que isso podia acontecer, agora eu não podia fazer nada, além de encarar meu pai de frente.
Cheguei em casa tremendo de medo da reação do meu pai, mas com a certeza de uma coisa: dessa vez, ele não me colocaria contra Luan. Abri a porta de casa e ele laventou do sofá vindo na minha direção com tudo.
-Eu não acredito que você tá namorando esse cara Ana, do tanto que eu te falei, do tanto que eu conversei contigo. - a briga foi ali na frente da escada mesmo.
-Pai, ele não é como o senhor está pensando.
-Não minha filha, ele não é como VOCÊ está pensando. Eu sou um homem vivido, trabalho com isso a anos, tô falando pro seu bem minha filha, ele não é homem pra você.
-Ele é diferente- falava quase chorando.
-Você tá apaixonada Ana, tá cega.
-Pai, por favor, ele só quer falar com o senhor, você tem que conhecer pra poder entender.
-Eu não quero conhece ninguém Ana. Eu conheço o tipinho dele. Esse cantorzinho vai sentar aí no meu sofá, vai falar um monte de mentira, prometer mundos e fundos e no final eu vou estar certo e você vai sofrer.- eu já chorava negando tudo que ele falava- Confia no seu pai filha, eu não quero ver você sofrer.
-Você não sabe o que tá falando- tentava controlar o choro- E você acha que se eu sofrer vai ser a primeira vez? Olha pra mim pai, não sou mais nenhuma criança, e já tive namorado antes. Se eu tiver que sofrer eu sofro, mas depois levanto de novo.
-Mas se eu posso te prevenir Ana, eu vou! Não existe dor pior pra um pai, do que ver uma filha sofrendo. E a minha dor vai ser ainda maior, se eu puder impedir e não fizer nada.
-Mas não adianta seu Jonas, eu amo o Luan e vou namorar quer o senhor queira ou não- Subi as escadas ouvindo ele me chamar mas sem voltar atrás.
Notas da Autora:
Bingo, a maioria acertou que o pai dela seria contra, mas e agora gente? Como eles vão sobreviver a isso? Mas nem tudo está perdido né? O Luan ainda pode conhecer o sogrão e fazer ele mudar de ideia, ou não! kkkkkk Mas vocês gostaram da parte do bem-casado? Ficou bem fofo né? Ah e sabe a parte que ela pergunta se ele não cansa de ser lindo e ele fala que "já tá acostumado"? Isso aconteceu de verdade kkkk Mas eu perguntei pro Luan se era chato ser gostoso, e ele me olhou e disse que tava acostumado. Juro! Foi lindo kkkkkk. Por hoje é isso. Posto depois de 10 comentários. Beijos.
PS: Comentários do capítulo anterior respondidos!
Capítulo 56
Luan Rafael
Nossa discussão não poderia acabar de maneira melhor. Porém eu de fato me preocupava muito com Ana e seu jeito particular de ser. Minha cabeça me atormentava com a ideia do que podia acontecer se eu não estivesse perto. Nem todas as pessoas são confiáveis, e meu coração apertava em pensar na hipótese de alguém a beijar a força, e até machucá-la pra conseguir o que quer.
-O que tanto pensa?- ela perguntou me encarando rodando o dedo pelo meu umbigo.
-Não queria voltar nesse assunto mas preciso- alisei seu braço- Amor você precisa se cuidar mais- ela virou os olhos e tirou a mão de mim- Não. Escuta. Tenho medo de uma hora, alguém te agarrar a força e você não conseguir fazer nada.
-Para com esse ciúmes bobo Luan.
-Não é ciúmes. Você é gentil com as pessoas e isso pode ser interpretado como algo diferente. Chamar um cara pra dançar pode não ser nada pra você mas pra um homem é sinal que a mulher tá afim. Existe de tudo no mundo e você precisa se cuidar.
-Eu sei Luan, fica tranquilo. Eu já entendi o recado. Mas não manda em mim, eu te disse que odeio cara falando o que eu tenho ou não que fazer.
-Eu sei disso e você não sabe o quanto me esforço pra não me meter, ou você acha que gosto de ver você com roupas curtas? Não falo nada porque já fui avisado que minha bravinha tem personalidade forte.
-Eu entendo e respeito sua preocupação, vou me cuidar mais, prometo- selou meus lábios e eu a apertei nos meus braços- Agora vamos dormir, tô com sono.
-Vamos sim, boa noite gatinha- beijei sua testa e logo ela adormeceu.
Uma semana depois foi o casamento do meu amigo. Ele estava uma pilha, mas eu não sabia o que falar pra que o acalmasse. Minha namorada estava mais ocupada que eu pois quando tinha casamento ela trabalhava até nos finais de semana, que era geralmente quando evento acontecia. Douglas estava com a cabeça doendo devido a sua despedida de solteiro.
Um dia antes..
-Cara pega leve, tu não pode beber tanto assim.- Eu falava mas ele não me dava ouvidos.
-Me deixa Luan, é meu último dia de solteiro, se for pra aproveitar vou aproveitar direito.
As mulheres dançavam no palco e eu desviava o olhar por respeito a Ana, mas que eram gostosas demais, isso não podia negar. Elas colocaram Douglas numa cadeira e dançaram em volta dele. Só em volta não, uma a uma dançava em cima dele que se aproveitou passando a mão nas moças.
Tínhamos fechado uma boate com sete dançarinas, a ideia tinha sido do Rober, e no começo achamos meio "pesado", mas até que aquilo estava divertido. Principlamente quando Douglas resolveu dançar com as meninas.
-APROVEITA CARA, A PARTIR DE AMANHÃ NÃO PODE MAIS- Falei me contorcendo de rir e o resto dos meninos riam comigo.
-Ele já tá bêbado, melhor a gente ficar de olho- Marquinhos me cutucou e eu assenti.
-Relaxa que ele não vai fazer nada demais.- Well comentou.
- Levantem daí seus viados, aqui tem 7 mulheres, uma pra cada- Douglas chamou e as meninas também nos chamaram com o dedo rebolando sensualmente.
-A despedida é sua cara - Salsinha respondeu bebendo mais um pouco.
-Eu tô melhor aqui sentando- falei ainda rindo do meu amigo no meu bom.
-Mas eu to solteiro ein- Rober levantou e foi pro palco se divertir com Douglas.
-Vamos lá garotas, cada uma puxa um menino- Douglas deu a ideia e todas as sete vieram pra cima de mim.
-Não cara, tô de boa aqui, é sério. - puxava minha mão mas elas continuavam insitindo.
-Vem Lu- uma delas falou fazendo charme- Você também é solteiro.
-Aí que tá cara, eu sou rapaz comprometido- falei sem jeito e elas riam achando que eu estava mentindo.
-É verdade meninas, a gente só pode olhar- Marquinhos falou e só então as meninas me deixaram em paz.
-Valeu cara- olhei pro meu amigo que ria e disse que não sabia o que as meninas viam em mim.- Olha aqui pro seu parceiro, sou ou não sou gatão? É por isso que elas me querem- me gabei e ele riu voltando a olhar Douglas que agora descia na boca da garrafa.
----------------------------------------------------X----------------------------------------------------
-Eu falei pra tu beber menos- falei pra Douglas ajudando-o a dar um nó na gravata.
-Se Laura sonhar que dancei com aquele tanto de muié ela me capa.
-O que disse pra ela?
-Que saímos pra beber e só.
-Ah confessa malandro, cê bem que gostou,
-Foi bão rapaz- riu se olhando no espelho- Mas agora tô pronto pra virar home certo.
-Assim que se fala.- ajudei ele a colocar o lenço no bolso e então fomos em direção ao salão onde seria o casamento.
Liguei pra Ana no meio do caminho e ela disse que a correria estava muita e que não podia conversar. Agora foi minha vez de entender o trabalho dela, apesar de estar louco pra beijá-la, não nos víamos desde Florianópolis. Guardei o celular no bolso e encarei meu amigo que comia as unhas.
-Boi a gente nem chegou na igreja e cê tá todo nervoso aí. Calma cara.
-Quando for tua vez você vai entender.
-Vai demorar- ri dele que tava muito tenso.
Chegamos na igreja e já tinha muitos convidados. Vi minha namorada de longe dando ordens pros outros funcionários. ela estava de saia social, uma blusa de ceda e o cabelo preso, muito, muito gata. Tinha um microfone preso no decote da sua blusa e quando ela puxava pra poder falar com alguém era tão sexy que eu já fantasiava mil e uma coisas na cabeça. Ela me viu e piscou assim que os seus funcionários saíram. Chamei ela com o dedo mas ela negou fazendo carinha triste. Entendi que ela ainda tinha muitas coisas pra resolver.
O tempo foi passando, a igreja enchendo e nem sinal da noiva. O mais chato era ter que esperar do lado de fora do salão, pois só entraríamos quando ela estivesse lá. Ana caminhou na nossa direção e meu coração deu um solavanco. Seu cheiro chegou primeiro que ela, e cara, como eu amava o seu perfume.
-A noiva chegou- ela falou me encarando como se eu fosse uma pessoa qualquer- Vamos começar a organizar para entrar. Luan você será o primeiro com a irmã da Laura depois do Douglas.
-Nem sei quem é essa doida- confessei rindo.
-Tu não foi em nenhum ensaio- Douglas falou e Ana riu.
-Sabe cara, eu trabalho.
-Eu só espero que ela seja feia- falou baixo olhando pro papel e eu ri.
-Ih Aninha, a bicha é gata viu, já te aviso logo- Douglas falou pra provocar minha pequena.
-Nem que ela fosse a mais linda do mundo amor, só tenho olhos pra você- a puxei pela cintura e ela me empurrou na mesma hora.
-Luan, aqui tá cheio de gente, e fotógrafos. Além disso tem repórteres loucos pra ter uma foto do padrinho de casamento famoso.
-Tá me renegando?
-Não tô fazendo nada, mas você mesmo disse pra gente curtir primeiro pra depois assumir.
-Ah mas você é minha namorada, eu te abraço e beijo quando eu quiser- falei a puxando pela cintura a beijando sem me importar com nada, ela até tentava se desvencilhar mas eu tinha mais força e a manti ali nos meus braços.- Mas rapaz- falei depois que a beijei limpando a boca dela que eu tinha sujado, devido ela estar de batom vermelho, o casual que eu tanto amava.
-Você é maluco garoto- ela riu limpando minha boca também, enquanto Douglas ria da gente e da cara das pessoas em volta.- A menina vai chegar com a Laura, mas já fica lá na frente pra quando ela chegar vocês já entrarem logo, os convidados já estão entediados.
-Imagina eu Aninha- Douglas falou nervoso- Imagina eu.
-Vamos fazer uma fila.
Ana foi ajeitando todos e eu a olhava admirado, sua vocação, sua paixão, seu jeitinho, tudo me encantava. Ela falou novamente no microfoninho preso ao decote e aquilo era realmente muito sexy. Não sei porque eu achava isso sexy mas eu achava.
Ela se afastou e voltou com uma menina do lado, certamente a menina que entraria comigo. Até que ela era bonitinha, mas prefiro minha Ana.
-A música vai começar e vocês entram, sem pressa, só caminhem devagar- ela deu suas últimas instruções.
-Luan, só queria dizer que amo suas músicas, e admiro muito seu trabalho.- a irmã de Laura confessou me olhando e vi minha namorada virar os olhos.- Olha, nunca imaginei entrar contigo na igreja, parece sonho- falava animada e Laura anotava algo com um biquinho no rosto. Coisa mais linda era ela com ciúmes.
-Obrigado linda.- foi a única coisa que disse e logo em seguida minha pequena bufou.
-Vai Douglas, pode entrar. Vai dar tudo certo- Ana falou e depois de eu tocar o ombro do meu amigo lhe passando força ele entrou na igreja caminhando devagar, conforme Ana falou. - Se posicionem- ela falou comigo e a menina que eu nem perguntei o nome- Pronto, pode ir.- puxei ela pela cintura e lhe dei um selinho rápido.- Que isso?- ela perguntou brava.
-É pra dar sorte- falei rindo e acabei rancando um sorriso dela também. Tão linda meu Deus...
Notas da Autora:
Vocês gostaram do hot né suas sem vergonhas? kkkks E Luan beijando ela na frente de todos, acho que pode dar ruim pra eles ein. Alguém tem algum palpite? Próximo capítulo vai ser bem legal, cheio de emoções, a maioria de vocês já até desconfiam. haha Beijos!
PS: Comentários do capítulo anterior respondidos!
Nossa discussão não poderia acabar de maneira melhor. Porém eu de fato me preocupava muito com Ana e seu jeito particular de ser. Minha cabeça me atormentava com a ideia do que podia acontecer se eu não estivesse perto. Nem todas as pessoas são confiáveis, e meu coração apertava em pensar na hipótese de alguém a beijar a força, e até machucá-la pra conseguir o que quer.
-O que tanto pensa?- ela perguntou me encarando rodando o dedo pelo meu umbigo.
-Não queria voltar nesse assunto mas preciso- alisei seu braço- Amor você precisa se cuidar mais- ela virou os olhos e tirou a mão de mim- Não. Escuta. Tenho medo de uma hora, alguém te agarrar a força e você não conseguir fazer nada.
-Para com esse ciúmes bobo Luan.
-Não é ciúmes. Você é gentil com as pessoas e isso pode ser interpretado como algo diferente. Chamar um cara pra dançar pode não ser nada pra você mas pra um homem é sinal que a mulher tá afim. Existe de tudo no mundo e você precisa se cuidar.
-Eu sei Luan, fica tranquilo. Eu já entendi o recado. Mas não manda em mim, eu te disse que odeio cara falando o que eu tenho ou não que fazer.
-Eu sei disso e você não sabe o quanto me esforço pra não me meter, ou você acha que gosto de ver você com roupas curtas? Não falo nada porque já fui avisado que minha bravinha tem personalidade forte.
-Eu entendo e respeito sua preocupação, vou me cuidar mais, prometo- selou meus lábios e eu a apertei nos meus braços- Agora vamos dormir, tô com sono.
-Vamos sim, boa noite gatinha- beijei sua testa e logo ela adormeceu.
Uma semana depois foi o casamento do meu amigo. Ele estava uma pilha, mas eu não sabia o que falar pra que o acalmasse. Minha namorada estava mais ocupada que eu pois quando tinha casamento ela trabalhava até nos finais de semana, que era geralmente quando evento acontecia. Douglas estava com a cabeça doendo devido a sua despedida de solteiro.
Um dia antes..
-Cara pega leve, tu não pode beber tanto assim.- Eu falava mas ele não me dava ouvidos.
-Me deixa Luan, é meu último dia de solteiro, se for pra aproveitar vou aproveitar direito.
As mulheres dançavam no palco e eu desviava o olhar por respeito a Ana, mas que eram gostosas demais, isso não podia negar. Elas colocaram Douglas numa cadeira e dançaram em volta dele. Só em volta não, uma a uma dançava em cima dele que se aproveitou passando a mão nas moças.
Tínhamos fechado uma boate com sete dançarinas, a ideia tinha sido do Rober, e no começo achamos meio "pesado", mas até que aquilo estava divertido. Principlamente quando Douglas resolveu dançar com as meninas.
-APROVEITA CARA, A PARTIR DE AMANHÃ NÃO PODE MAIS- Falei me contorcendo de rir e o resto dos meninos riam comigo.
-Ele já tá bêbado, melhor a gente ficar de olho- Marquinhos me cutucou e eu assenti.
-Relaxa que ele não vai fazer nada demais.- Well comentou.
- Levantem daí seus viados, aqui tem 7 mulheres, uma pra cada- Douglas chamou e as meninas também nos chamaram com o dedo rebolando sensualmente.
-A despedida é sua cara - Salsinha respondeu bebendo mais um pouco.
-Eu tô melhor aqui sentando- falei ainda rindo do meu amigo no meu bom.
-Mas eu to solteiro ein- Rober levantou e foi pro palco se divertir com Douglas.
-Vamos lá garotas, cada uma puxa um menino- Douglas deu a ideia e todas as sete vieram pra cima de mim.
-Não cara, tô de boa aqui, é sério. - puxava minha mão mas elas continuavam insitindo.
-Vem Lu- uma delas falou fazendo charme- Você também é solteiro.
-Aí que tá cara, eu sou rapaz comprometido- falei sem jeito e elas riam achando que eu estava mentindo.
-É verdade meninas, a gente só pode olhar- Marquinhos falou e só então as meninas me deixaram em paz.
-Valeu cara- olhei pro meu amigo que ria e disse que não sabia o que as meninas viam em mim.- Olha aqui pro seu parceiro, sou ou não sou gatão? É por isso que elas me querem- me gabei e ele riu voltando a olhar Douglas que agora descia na boca da garrafa.
----------------------------------------------------X----------------------------------------------------
-Eu falei pra tu beber menos- falei pra Douglas ajudando-o a dar um nó na gravata.
-Se Laura sonhar que dancei com aquele tanto de muié ela me capa.
-O que disse pra ela?
-Que saímos pra beber e só.
-Ah confessa malandro, cê bem que gostou,
-Foi bão rapaz- riu se olhando no espelho- Mas agora tô pronto pra virar home certo.
-Assim que se fala.- ajudei ele a colocar o lenço no bolso e então fomos em direção ao salão onde seria o casamento.
Liguei pra Ana no meio do caminho e ela disse que a correria estava muita e que não podia conversar. Agora foi minha vez de entender o trabalho dela, apesar de estar louco pra beijá-la, não nos víamos desde Florianópolis. Guardei o celular no bolso e encarei meu amigo que comia as unhas.
-Boi a gente nem chegou na igreja e cê tá todo nervoso aí. Calma cara.
-Quando for tua vez você vai entender.
-Vai demorar- ri dele que tava muito tenso.
Chegamos na igreja e já tinha muitos convidados. Vi minha namorada de longe dando ordens pros outros funcionários. ela estava de saia social, uma blusa de ceda e o cabelo preso, muito, muito gata. Tinha um microfone preso no decote da sua blusa e quando ela puxava pra poder falar com alguém era tão sexy que eu já fantasiava mil e uma coisas na cabeça. Ela me viu e piscou assim que os seus funcionários saíram. Chamei ela com o dedo mas ela negou fazendo carinha triste. Entendi que ela ainda tinha muitas coisas pra resolver.
O tempo foi passando, a igreja enchendo e nem sinal da noiva. O mais chato era ter que esperar do lado de fora do salão, pois só entraríamos quando ela estivesse lá. Ana caminhou na nossa direção e meu coração deu um solavanco. Seu cheiro chegou primeiro que ela, e cara, como eu amava o seu perfume.
-A noiva chegou- ela falou me encarando como se eu fosse uma pessoa qualquer- Vamos começar a organizar para entrar. Luan você será o primeiro com a irmã da Laura depois do Douglas.
-Nem sei quem é essa doida- confessei rindo.
-Tu não foi em nenhum ensaio- Douglas falou e Ana riu.
-Sabe cara, eu trabalho.
-Eu só espero que ela seja feia- falou baixo olhando pro papel e eu ri.
-Ih Aninha, a bicha é gata viu, já te aviso logo- Douglas falou pra provocar minha pequena.
-Nem que ela fosse a mais linda do mundo amor, só tenho olhos pra você- a puxei pela cintura e ela me empurrou na mesma hora.
-Luan, aqui tá cheio de gente, e fotógrafos. Além disso tem repórteres loucos pra ter uma foto do padrinho de casamento famoso.
-Tá me renegando?
-Não tô fazendo nada, mas você mesmo disse pra gente curtir primeiro pra depois assumir.
-Ah mas você é minha namorada, eu te abraço e beijo quando eu quiser- falei a puxando pela cintura a beijando sem me importar com nada, ela até tentava se desvencilhar mas eu tinha mais força e a manti ali nos meus braços.- Mas rapaz- falei depois que a beijei limpando a boca dela que eu tinha sujado, devido ela estar de batom vermelho, o casual que eu tanto amava.
-Você é maluco garoto- ela riu limpando minha boca também, enquanto Douglas ria da gente e da cara das pessoas em volta.- A menina vai chegar com a Laura, mas já fica lá na frente pra quando ela chegar vocês já entrarem logo, os convidados já estão entediados.
-Imagina eu Aninha- Douglas falou nervoso- Imagina eu.
-Vamos fazer uma fila.
Ana foi ajeitando todos e eu a olhava admirado, sua vocação, sua paixão, seu jeitinho, tudo me encantava. Ela falou novamente no microfoninho preso ao decote e aquilo era realmente muito sexy. Não sei porque eu achava isso sexy mas eu achava.
Ela se afastou e voltou com uma menina do lado, certamente a menina que entraria comigo. Até que ela era bonitinha, mas prefiro minha Ana.
-A música vai começar e vocês entram, sem pressa, só caminhem devagar- ela deu suas últimas instruções.
-Luan, só queria dizer que amo suas músicas, e admiro muito seu trabalho.- a irmã de Laura confessou me olhando e vi minha namorada virar os olhos.- Olha, nunca imaginei entrar contigo na igreja, parece sonho- falava animada e Laura anotava algo com um biquinho no rosto. Coisa mais linda era ela com ciúmes.
-Obrigado linda.- foi a única coisa que disse e logo em seguida minha pequena bufou.
-Vai Douglas, pode entrar. Vai dar tudo certo- Ana falou e depois de eu tocar o ombro do meu amigo lhe passando força ele entrou na igreja caminhando devagar, conforme Ana falou. - Se posicionem- ela falou comigo e a menina que eu nem perguntei o nome- Pronto, pode ir.- puxei ela pela cintura e lhe dei um selinho rápido.- Que isso?- ela perguntou brava.
-É pra dar sorte- falei rindo e acabei rancando um sorriso dela também. Tão linda meu Deus...
Notas da Autora:
Vocês gostaram do hot né suas sem vergonhas? kkkks E Luan beijando ela na frente de todos, acho que pode dar ruim pra eles ein. Alguém tem algum palpite? Próximo capítulo vai ser bem legal, cheio de emoções, a maioria de vocês já até desconfiam. haha Beijos!
PS: Comentários do capítulo anterior respondidos!
22 de janeiro de 2015
Capítulo 55
Ana Julia
Luan estava morrendo de ciúmes e seus olhos denunciavam isso, mas pelo menos ele estava se controlando pra que não brigássemos. Mesmo assim, ele ainda me disse pra não dançar com meu amigo e eu achei aquilo um absurdo. Diego era meu amigo a anos, eu não agiria diferente com ele pra agradar ninguém, muito menos o Luan.
Despertei meu lado pirracenta e dancei com Diego bem pertinho. Volta e meia olhava pra Luan que não tirava os olhos da gente e mordia a boca segurando a raiva. Confesso que eu ria por dentro. Quando a música acabou eu abracei meu velho amigo e ele então me segurou pelo braço.
-Vamos dançar outra?
-Acho que vou beber alguma coisa.
-Eu pago, vem- segurou minha mão e eu neguei- Por favor, não faz essa desfeita.
-Não é isso, é só que meu namorado tá olhando muito pra cá e não quero provocar a fera- ri e ele me olhou sem jeito.
-Então você namora?- assenti - Pensei que estivesse me dando mole.
-Claro que não Di- ri e mexi no cabelo com vergonha- Vou lá então.
-Ah não, deixa eu te pagar só uma bebida- chegou mais perto e só então percebi que ele estava cheirando bebida, e provavelmente estaria um pouco alterado.
-Não Di fica pra próxima- tentei sair e ele me puxou pela mão- Solta Diego, eu tenho que ir.
-Só depois que me der um beijo- veio pra cima de mim e tentou me beijar.
-O que tá acontecendo aqui?- Luan segurou meu braço e me puxou fazendo ele me soltar.
-E ai cara, aqui tá tudo tranquilo.
-E posso saber por que estava segurando o braço dela?- Ele deu um passo pra frente e eu estava vendo a hora dele ir pra cima do Diego.
-Ah você sabe - ele riu ironicamente e Luan fechou o pulso aparentemente muito nervoso.
- Eu sei é que vou dar um murro nessa sua cara se não sair daqui agora.
Luan foi indo pra cima dele mas o puxei tirando ele dali antes que a situação piorasse. Mesmo contra gosta ele veio comigo enquanto Diego riu olhando nós dois, minha vontade foi eu mesmo dar um murro na cara dele.
-Porra Ana, tá vendo no que dá você querer me pirraçar?- soltou o braço nervoso e eu até me assutei.
-Eu só estava dançando com ele.
-E fez ele pensar que podia te agarrar depois- respirou fundo e passou a mão no cabelo- Vamo embora desse lugar.
-Mas gente chegou agora.
-Foda-se, não quero mais ficar aqui. Você vem ou vai fazer sua vontade mais uma vez?- perguntou nervoso e eu fui com ele.
Luan estava muito irritado e eu fiquei calada enquanto íamos pro hotel. Ninguém da van ousou falar alguma coisa e ele apenas mexia no celular sério. Assim que chegamos ele saiu na frente e eu fui atrás pensando em pedir desculpa, porque acabei provocando aquilo tudo, mesmo sem querer.
-Lu- chamei ele assim que fechei a porta- Não fica assim, já passou.
-Sabe o que me irrita?- me encarou jogando o celular na cama- Você se achar tão fodona.- fiquei calada sem saber o que falar- Você acha que nenhum cara vai fazer com você o que você não quiser, e essa sua personalidade forte não te protege de nada, sinto te informar.
-Você tá exagerando, Luan.
-Talvez sim, mas isso só serviu pra me mostrar uma coisa, você tem que aprender que não pode se proteger de tudo e todos. Eu admiro essa sua firmeza nas coisas, mas você não tá imune a nada e isso me preocupa, é mais que ciúmes entende?
-Sim- abaixei a cabeça, aquela atitude dele me surpreendeu, além de ciúmes ele estava bem preocupado comigo, e eu entendia.- Obrigada por ter me ajudado.- falei baixando a guarda e ele sentou na cama ainda meio nervoso- Ai meu Deus- falei sentando do lado dele e ele me olhou sem entender- Você fica tão sexy assim, todo sério, acho que fiquei mais apaixonada.- falei beijando seu pescoço mas ele ainda estava tenso.
-Nem vem de graça Ana Julia.
-Ana Julia?- fiz careta por ele ter me chamado pelo nome.- Continua bravo? Poxa, pedi até desculpa.
-Sabe o que vou fazer?- me olhou e eu estava crente que seria algo tipo um beijo- Vou tomar banho- levantou e foi rumo ao banheiro me deixando com cara de tacho na cama.
Mas isso não ficaria assim, não ficaria mesmo. Eu amansaria a fera outra vez.
Corri até o banheiro e girei a maçaneta devagar, como eu imaginei a porta estava destrancada. Abri uma frenta e vi que ele estava de costas. Ótimo. Tirei minha roupa e deixei ali do lado de fora e entrei de fininho sem que ele percebesse. Ele estava de olhos fechados lavando o rosto e eu aproveitei pra abrir o box e o abraçar por trás. Encostei meu rosto em suas costas largas e ele riu.
-Me fala que você não está nua.
-Completamente- mordi suas costas.
-Assim não vale.
-Lógico que vale.
-Ainda estou chateado.
-Vou acabar com isso agora mesmo- coloquei minha mão em sua cintura e o virei de frente pra mim. Ele com o cabelo molhado todo pra trás era ainda mais sexy, e eu fiquei excitada na mesma hora. Coloquei minha mão em seu pescoço e fiquei na ponta dos pés para o beijar. - Acho melhor você me pegar de jeito ou então eu mesma farei isso.- cochichei mordendo o lóbulo de sua orelha e ele se encolheu.
-Por que você é tão gostosa?- perguntou me empurrando até a parede, onde me prensou contra seus braços. Começou a beijar meu pescoço e meu busto e eu arfei com sua boca gelada.
Ele prensou meu corpo mais contra a parede fria e apertou minha cintura com força. Levei minhas mãos até seu pênis e comecei a massagear toda a extensão devagarinho. Luan procurou com urgência minha boca e não tive tempo nem de tomar fôlego. Ele prendeu seus dedos em meu cabelo e eu fiz o mesmo, bagunçando um pouco o dele. Luan me agarrou pela cintura e juntou nossos corpos fazendo eu sentir seu membro, completamente duro, encostar minha barriga. Coloquei minha mão em seu peito e fiz ele se afastar, no mesmo instante ele me olhou sem entender. Desci com minhas unhas pela sua barriga até me ajoelhar no chão, seu olhar arregalou ao me ver daquele jeito, dava pra ver até fogo.. Eu ainda fazia carinho no seu membro com a mão, mas agora faria carinho com outra parte do meu corpo.
-Isso é por eu ter ido dançar com outro homem - ri abocanhando seu membro, passando a língua por toda a extensão enquanto ele gemia e afundada os dedos no meu cabelo pedindo pra eu ir mais rápido. Coloquei mais velocidade no movimento e continuava usando as mãos pra me ajudar a estimulá-lo. Ele gemia cada vez mais alto e eu sabia que logo ele chegaria ao ápice.
-Aninha, vem cá, vem- me chamou ainda ofegante e eu o atendi.
Mais do que depressa ele me pegou no colo e enfiou seu membro com força em mim sem dó nem piedade, e eu gritei assim que senti. Mexia meu quadril e já sentia algo diferente tomar conta do meu corpo. Ele me puxou contra seu corpo fazendo com que seu pênis fosse ainda mais fundo. Gemi mordendo seu ombro. Ele foi se movimentando com mais rapidez e logo mordi seu ombro com ainda mais força fazendo ele gemer. Ele foi se movimentando devagar e foi minha vez de me movimentar com ele ainda me segurando. Não demorou muito pra eu sentir um líquido quente escorrer de dentro de mim.
-Luan, não goza dentro- pedi percebendo que não demoraria pra ele se derramar também.
-Relaxa minha gatinha, deixa eu aproveitar um pouco mais- falou e me entocou com muita força me fazendo dar um grito- Doeu?
-Faz de novo- gemi e ele fez, se ele continuasse eu gozaria outra vez.
Luan saiu de dentro de mim e gozou na parede. Fui pra debaixo do chuveiro e ele veio pra cima de mim de novo. Ele mudou o chuveiro de "verão" para "desligado", já que estávamos "quente". Tomamos banho juntos sem fazer mais nada, além dos beijos e muitas mordidinhas na boca um do outro.
-Olha pequena, se toda vez que eu pedir uma coisa e ocê não fazer, cê for me chupar daquele jeito, pode me desobedecer quantas vezes você quiser.
-Ah é né?- perguntei rindo dele que se divertia agora com meu pescoço. E ele apenas assentiu- Então você gostou?
-Eu amei, aliás, Luan Jr. quer de novo.
-Só porque eu amo o gosto do Luan Jr- falei provocativa e me abaixei pra chupá-lo pela segunda vez na noite, dessa vez com a bunda empinada pra cima. Não demorou pra ele começar a enfiar os dedos nela e eu parei o chamando pro quarto pra nossa segunda transa. Aquele homem me deixa louca!
Notas da Autora:
Gente socorro, que vergonha kkkkk. Me pediram um hot detalhado e então tá aí, espero que gostem. E até que os dis tão bem controlados né? Luan segurando o ciúmes, Ana baixando a guarda, mas é porque o problema deles vai ser outro, e tá perto de chegar. Por hoje é isso, comentem bastante pra eu soltar o próximo. Beijos.
PS: Comentários do capítulo anterior respondidos!
Luan estava morrendo de ciúmes e seus olhos denunciavam isso, mas pelo menos ele estava se controlando pra que não brigássemos. Mesmo assim, ele ainda me disse pra não dançar com meu amigo e eu achei aquilo um absurdo. Diego era meu amigo a anos, eu não agiria diferente com ele pra agradar ninguém, muito menos o Luan.
Despertei meu lado pirracenta e dancei com Diego bem pertinho. Volta e meia olhava pra Luan que não tirava os olhos da gente e mordia a boca segurando a raiva. Confesso que eu ria por dentro. Quando a música acabou eu abracei meu velho amigo e ele então me segurou pelo braço.
-Vamos dançar outra?
-Acho que vou beber alguma coisa.
-Eu pago, vem- segurou minha mão e eu neguei- Por favor, não faz essa desfeita.
-Não é isso, é só que meu namorado tá olhando muito pra cá e não quero provocar a fera- ri e ele me olhou sem jeito.
-Então você namora?- assenti - Pensei que estivesse me dando mole.
-Claro que não Di- ri e mexi no cabelo com vergonha- Vou lá então.
-Ah não, deixa eu te pagar só uma bebida- chegou mais perto e só então percebi que ele estava cheirando bebida, e provavelmente estaria um pouco alterado.
-Não Di fica pra próxima- tentei sair e ele me puxou pela mão- Solta Diego, eu tenho que ir.
-Só depois que me der um beijo- veio pra cima de mim e tentou me beijar.
-O que tá acontecendo aqui?- Luan segurou meu braço e me puxou fazendo ele me soltar.
-E ai cara, aqui tá tudo tranquilo.
-E posso saber por que estava segurando o braço dela?- Ele deu um passo pra frente e eu estava vendo a hora dele ir pra cima do Diego.
-Ah você sabe - ele riu ironicamente e Luan fechou o pulso aparentemente muito nervoso.
- Eu sei é que vou dar um murro nessa sua cara se não sair daqui agora.
Luan foi indo pra cima dele mas o puxei tirando ele dali antes que a situação piorasse. Mesmo contra gosta ele veio comigo enquanto Diego riu olhando nós dois, minha vontade foi eu mesmo dar um murro na cara dele.
-Porra Ana, tá vendo no que dá você querer me pirraçar?- soltou o braço nervoso e eu até me assutei.
-Eu só estava dançando com ele.
-E fez ele pensar que podia te agarrar depois- respirou fundo e passou a mão no cabelo- Vamo embora desse lugar.
-Mas gente chegou agora.
-Foda-se, não quero mais ficar aqui. Você vem ou vai fazer sua vontade mais uma vez?- perguntou nervoso e eu fui com ele.
Luan estava muito irritado e eu fiquei calada enquanto íamos pro hotel. Ninguém da van ousou falar alguma coisa e ele apenas mexia no celular sério. Assim que chegamos ele saiu na frente e eu fui atrás pensando em pedir desculpa, porque acabei provocando aquilo tudo, mesmo sem querer.
-Lu- chamei ele assim que fechei a porta- Não fica assim, já passou.
-Sabe o que me irrita?- me encarou jogando o celular na cama- Você se achar tão fodona.- fiquei calada sem saber o que falar- Você acha que nenhum cara vai fazer com você o que você não quiser, e essa sua personalidade forte não te protege de nada, sinto te informar.
-Você tá exagerando, Luan.
-Talvez sim, mas isso só serviu pra me mostrar uma coisa, você tem que aprender que não pode se proteger de tudo e todos. Eu admiro essa sua firmeza nas coisas, mas você não tá imune a nada e isso me preocupa, é mais que ciúmes entende?
-Sim- abaixei a cabeça, aquela atitude dele me surpreendeu, além de ciúmes ele estava bem preocupado comigo, e eu entendia.- Obrigada por ter me ajudado.- falei baixando a guarda e ele sentou na cama ainda meio nervoso- Ai meu Deus- falei sentando do lado dele e ele me olhou sem entender- Você fica tão sexy assim, todo sério, acho que fiquei mais apaixonada.- falei beijando seu pescoço mas ele ainda estava tenso.
-Nem vem de graça Ana Julia.
-Ana Julia?- fiz careta por ele ter me chamado pelo nome.- Continua bravo? Poxa, pedi até desculpa.
-Sabe o que vou fazer?- me olhou e eu estava crente que seria algo tipo um beijo- Vou tomar banho- levantou e foi rumo ao banheiro me deixando com cara de tacho na cama.
Mas isso não ficaria assim, não ficaria mesmo. Eu amansaria a fera outra vez.
Corri até o banheiro e girei a maçaneta devagar, como eu imaginei a porta estava destrancada. Abri uma frenta e vi que ele estava de costas. Ótimo. Tirei minha roupa e deixei ali do lado de fora e entrei de fininho sem que ele percebesse. Ele estava de olhos fechados lavando o rosto e eu aproveitei pra abrir o box e o abraçar por trás. Encostei meu rosto em suas costas largas e ele riu.
-Me fala que você não está nua.
-Completamente- mordi suas costas.
-Assim não vale.
-Lógico que vale.
-Ainda estou chateado.
-Vou acabar com isso agora mesmo- coloquei minha mão em sua cintura e o virei de frente pra mim. Ele com o cabelo molhado todo pra trás era ainda mais sexy, e eu fiquei excitada na mesma hora. Coloquei minha mão em seu pescoço e fiquei na ponta dos pés para o beijar. - Acho melhor você me pegar de jeito ou então eu mesma farei isso.- cochichei mordendo o lóbulo de sua orelha e ele se encolheu.
-Por que você é tão gostosa?- perguntou me empurrando até a parede, onde me prensou contra seus braços. Começou a beijar meu pescoço e meu busto e eu arfei com sua boca gelada.
Ele prensou meu corpo mais contra a parede fria e apertou minha cintura com força. Levei minhas mãos até seu pênis e comecei a massagear toda a extensão devagarinho. Luan procurou com urgência minha boca e não tive tempo nem de tomar fôlego. Ele prendeu seus dedos em meu cabelo e eu fiz o mesmo, bagunçando um pouco o dele. Luan me agarrou pela cintura e juntou nossos corpos fazendo eu sentir seu membro, completamente duro, encostar minha barriga. Coloquei minha mão em seu peito e fiz ele se afastar, no mesmo instante ele me olhou sem entender. Desci com minhas unhas pela sua barriga até me ajoelhar no chão, seu olhar arregalou ao me ver daquele jeito, dava pra ver até fogo.. Eu ainda fazia carinho no seu membro com a mão, mas agora faria carinho com outra parte do meu corpo.
-Isso é por eu ter ido dançar com outro homem - ri abocanhando seu membro, passando a língua por toda a extensão enquanto ele gemia e afundada os dedos no meu cabelo pedindo pra eu ir mais rápido. Coloquei mais velocidade no movimento e continuava usando as mãos pra me ajudar a estimulá-lo. Ele gemia cada vez mais alto e eu sabia que logo ele chegaria ao ápice.
-Aninha, vem cá, vem- me chamou ainda ofegante e eu o atendi.
Mais do que depressa ele me pegou no colo e enfiou seu membro com força em mim sem dó nem piedade, e eu gritei assim que senti. Mexia meu quadril e já sentia algo diferente tomar conta do meu corpo. Ele me puxou contra seu corpo fazendo com que seu pênis fosse ainda mais fundo. Gemi mordendo seu ombro. Ele foi se movimentando com mais rapidez e logo mordi seu ombro com ainda mais força fazendo ele gemer. Ele foi se movimentando devagar e foi minha vez de me movimentar com ele ainda me segurando. Não demorou muito pra eu sentir um líquido quente escorrer de dentro de mim.
-Luan, não goza dentro- pedi percebendo que não demoraria pra ele se derramar também.
-Relaxa minha gatinha, deixa eu aproveitar um pouco mais- falou e me entocou com muita força me fazendo dar um grito- Doeu?
-Faz de novo- gemi e ele fez, se ele continuasse eu gozaria outra vez.
Luan saiu de dentro de mim e gozou na parede. Fui pra debaixo do chuveiro e ele veio pra cima de mim de novo. Ele mudou o chuveiro de "verão" para "desligado", já que estávamos "quente". Tomamos banho juntos sem fazer mais nada, além dos beijos e muitas mordidinhas na boca um do outro.
-Olha pequena, se toda vez que eu pedir uma coisa e ocê não fazer, cê for me chupar daquele jeito, pode me desobedecer quantas vezes você quiser.
-Ah é né?- perguntei rindo dele que se divertia agora com meu pescoço. E ele apenas assentiu- Então você gostou?
-Eu amei, aliás, Luan Jr. quer de novo.
-Só porque eu amo o gosto do Luan Jr- falei provocativa e me abaixei pra chupá-lo pela segunda vez na noite, dessa vez com a bunda empinada pra cima. Não demorou pra ele começar a enfiar os dedos nela e eu parei o chamando pro quarto pra nossa segunda transa. Aquele homem me deixa louca!
Notas da Autora:
Gente socorro, que vergonha kkkkk. Me pediram um hot detalhado e então tá aí, espero que gostem. E até que os dis tão bem controlados né? Luan segurando o ciúmes, Ana baixando a guarda, mas é porque o problema deles vai ser outro, e tá perto de chegar. Por hoje é isso, comentem bastante pra eu soltar o próximo. Beijos.
PS: Comentários do capítulo anterior respondidos!
Capítulo 54
Luan Rafael
Final de semana chegou e minha menina estava vindo pra Florianópolis me encontrar. Fazia só 3 dias que não nos víamos mas pareciam 3 anos. Começo de namoro é assim mesmo, as coisas são mais intensas, porém eu estava feliz pelas coisas estarem se encaminhando direitinho.
Fiz um roteiro na cabeça pro nosso dia ser perfeito e aproveitarmos ao máximo nosso tempo juntos. O problema é que ela chegaria perto da hora do show, mas depois a noite seria uma criança pra nós dois.
Combinei com Ana que o Testa buscaria ela no aeroporto, mas fui junto e fiquei dentro do carro enquanto ele foi encontrar com ela. Assim que ela abriu a porta e me viu, abriu a boca assustada e sorriu vindo me dar um selinho.
-Amor, você veio também.- me deu vários beijos no rosto e depois um selinho longo - Eu tava com saudade- fez voz de criança e eu ri disso a abraçando.
-Eu também, por isso vim te buscar.
-E quais os planos pra hoje?- se ajeitou no banco e o motorista saiu dali nos levando pro hotel.
-Show e depois baladinha. Tem ânimo?
-Sempre- falou piscando e eu ri de novo.
-Então fechou demais rapaz.
Chegamos no hotel e Ana foi direto se arrumar pro show. Entrou no banheiro pra tomar banho enquanto eu deitei na cama e fiquei mexendo no celular pra espiar o twitter. Longos minutos depois, minha menina apareceu na porta do banheiro só de toalha e com os cabelos molhados que batiam na cintura.
-Amor, cê fica tão bem de cabelo molhado- falei mordendo os lábios.
-Você acha?- virou o rosto me encarando e eu assenti- Obrigada
-Na verdade, cê é linda de qualquer jeito.
-Você que é lindo amor- veio pra mais perto e sentou no meu colo que já estava sem camisa pra ir tomar banho- Lindo e gostoso.
-Olha, agora eu gostei- falei convencido e a puxei pelo pescoço pra lhe dar um beijo de verdade que ainda não tínhamos dado.
Infelizmente cortei o clima pra ir me arrumar, mas a noite, ela com certeza não escaparia.
Cheguei no local do show por volta das nove horas, Ana quis ir pro camarim da banda e eu não disse nada, apenas dei um selinho rápido e a observei enquanto ela andava pro lado oposto ao que eu ia. Ela estava incrivelmente linda, com um vestido justo e uma abertura generosa nas costas. Confesso que estava meio dividido com aquilo, ao mesmo tempo que achava que ela estava linda, achava curto demais, mas não queria falar nada pra não virar discussão.
Fui pro camarim atender as minhas fãs e imprensa. A emoção das minhas negas era algo que me emocionava, elas travavam e não falavam nada além de "eu te amo", mas vamos confessar que ás vezes essa simples frase é melhor que qualquer outra. Respondi as perguntas da imprensa que eram basicamente as mesmas coisas, a única pergunta que me desconcertou um pouco foi sobre meu status civil:
-Solteiro- respondi colocando as mãos na calça meio sem jeito por mentir
-Você todo lindão assim e solteiro?- a repórter perguntou se oferecendo.
-Ah que isso, linda é você- sorri simpático- Mas por enquanto tô solteiro. Por enquanto- repeti e ela mudou de assunto.
Antes do show começar, dei um jeito de encostar Ana em uma parede e a beijei pra me dar sorte. Em seguida subi no palco e fiz o que eu faço melhor: cantar. Florianópolis estava fervendo, e não digo só pelo tempo e sim pela quantidade de pessoas e fãs, muitas fãs.
Assim que terminou o show só passei no camarim pra trocar de roupa, mas logo depois fomos pra umas das baladas mais conhecidas de Floripa. Ana estava mais animada que eu e tinha chamado as minhas backs pra irem conosco, elas toparam na hora.
Mal pisamos no local e minha namorada atraiu olhares de quase todo o camarote, e não era coisa da minha cabeça- antes fosse. Resolvi beber pra não descontar nela a raiva que eu sentia de ver outro homem a olhando. Peguei uma bebida forte no bar e então um rapaz esbarrou em mim derrubando tudo.
-Pow cara foi mal- se desculpou me olhando sem graça, percebi de cara que ele estava bêbado- Foi mal mesmo, deixa eu pagar outro.
-Não cara, relaxa, tá tudo certo- sorri simpático e voltei pro bar pra pegar outra.
-Foi mal mesmo- ele me seguiu e parou do lado pedindo a mesma bebida que a minha, eu só assenti.
Peguei meu copo e saí dali sem olhar pra trás. Ana dançava com Marla super animada mas ainda não bebia nada. Sentei na mesa onde podia a olhar e bebi minha bebida calmamente conversando uma coisa ou outro com Roberval que olhava para todas as mulheres.
Minutos depois um homem parou do lado da Ana, ele estava de costas e eu fiquei apenas olhando o que ele faria. Pra minha surpresa foi ela quem sorriu toda animadinha pra ele e o abraçou. Olhei pro Rober com a cara brava e ele apenas ria de mim.
-Relaxa aí Luanzera, não começa de coisa. Deve ser conhecido dela.
-Ela tem conhecido em todo lugar cara.- voltei a olhar pros dois que agora conversavam como se fossem íntimos, e aquilo foi me deixando "puto" por dentro.
Quando o cara virou, vi que era o mesmo babaca que tinha derramado minha bebida, ótimo, agora eu podia o odiar por outro motivo além de ele tá cheio de graça pro lado da minha muié. Ana sorria pra ele sem parar e aquilo me deixava louco de vontade de levantar e ir até os dois. Quando ela percebeu meu olhar fulminante pros dois, se despediu do viado e veio na minha direção.
-Já conversou com teu amiguinho?- perguntei apontando com a cabeço pro cara que ainda a olhava, mas agora um pouco mais longe.
-Eu estudei com ele- ela sorriu mas tenho certeza que sabia que eu estava com ciúmes.
-Hum- bebi minha bebida olhando pra pista.
-Você não tá com ciúmes né?
-Tenho motivo?- a olhei e ela negou- Ótimo.
-Então não vai ligar se eu chamar ele pra dançar comigo né?
-Cê tá brincando com minha cara né?-perguntei já não conseguindo segurar meu ciúmes dentro de mim.
-Não- riu e bebeu um gole da minha bebida- É só uma dança. - Deu de ombros e foi saindo quando a puxei pelo braço.
-Não senhora, nada de dançar com outro cara na minha frente.
-É só virar de costas- falou nervosa e eu sabia que ela estava de pirraça.
-Eu tô falando sério, não sou obrigado,
-Nem eu. Não sei se é bom de memória mas espero que lembre quando eu te contei que odeio que mandem em mim, eu faço o que quero e não ligo se vai achar ruim. Então melhor você me entender assim como eu te entendo. Vai caçar alguém pra dançar também vai.- falou de nariz empinado e saiu me deixando ali com os nervos a flor da pele.
A olhei abismado e ela foi mesmo chamar o tal cara pra dançar com ela. Olhei pro Rober de boca aberta e ele apenas ria me zoando.
-A muié é brava, gostei.
-Posso confessar uma coisa? - ele assentiu- Eu fico bêbado de ciúmes, ela é tipo um pesadelo vestido de sonho, porque tudo nela chama atenção de qualquer homem. Além disso, ela é geniosa, odeia ser mandada e não faz o que não tem vontade.
-É o jeito dela boi, só aceita.
-Não sei se consigo.- engoli seco vendo os dois dançando muito próximos.
-Então faz como ela pediu, não olha.
Notas da Autora:
Ana mostrando as garrinhas, tava muito fofa né, mas se vocês se lembram, essa personalidade forte foi o motivo de ela nunca parar com um namorado, então Luan que fique esperto kkkk Mas até que ele tá tranquilo por enquanto, não disse nada da roupa, mas mesmo assim ficou incomodado. Isso vai dar o que falar né? Posto o próximo hoje mesmo se tiver 8 comentários nesse capítulo. Beijoos.
PS: Comentários do capítulo anterior respondidos!
Final de semana chegou e minha menina estava vindo pra Florianópolis me encontrar. Fazia só 3 dias que não nos víamos mas pareciam 3 anos. Começo de namoro é assim mesmo, as coisas são mais intensas, porém eu estava feliz pelas coisas estarem se encaminhando direitinho.
Fiz um roteiro na cabeça pro nosso dia ser perfeito e aproveitarmos ao máximo nosso tempo juntos. O problema é que ela chegaria perto da hora do show, mas depois a noite seria uma criança pra nós dois.
Combinei com Ana que o Testa buscaria ela no aeroporto, mas fui junto e fiquei dentro do carro enquanto ele foi encontrar com ela. Assim que ela abriu a porta e me viu, abriu a boca assustada e sorriu vindo me dar um selinho.
-Amor, você veio também.- me deu vários beijos no rosto e depois um selinho longo - Eu tava com saudade- fez voz de criança e eu ri disso a abraçando.
-Eu também, por isso vim te buscar.
-E quais os planos pra hoje?- se ajeitou no banco e o motorista saiu dali nos levando pro hotel.
-Show e depois baladinha. Tem ânimo?
-Sempre- falou piscando e eu ri de novo.
-Então fechou demais rapaz.
Chegamos no hotel e Ana foi direto se arrumar pro show. Entrou no banheiro pra tomar banho enquanto eu deitei na cama e fiquei mexendo no celular pra espiar o twitter. Longos minutos depois, minha menina apareceu na porta do banheiro só de toalha e com os cabelos molhados que batiam na cintura.
-Amor, cê fica tão bem de cabelo molhado- falei mordendo os lábios.
-Você acha?- virou o rosto me encarando e eu assenti- Obrigada
-Na verdade, cê é linda de qualquer jeito.
-Você que é lindo amor- veio pra mais perto e sentou no meu colo que já estava sem camisa pra ir tomar banho- Lindo e gostoso.
-Olha, agora eu gostei- falei convencido e a puxei pelo pescoço pra lhe dar um beijo de verdade que ainda não tínhamos dado.
Infelizmente cortei o clima pra ir me arrumar, mas a noite, ela com certeza não escaparia.
Cheguei no local do show por volta das nove horas, Ana quis ir pro camarim da banda e eu não disse nada, apenas dei um selinho rápido e a observei enquanto ela andava pro lado oposto ao que eu ia. Ela estava incrivelmente linda, com um vestido justo e uma abertura generosa nas costas. Confesso que estava meio dividido com aquilo, ao mesmo tempo que achava que ela estava linda, achava curto demais, mas não queria falar nada pra não virar discussão.
Fui pro camarim atender as minhas fãs e imprensa. A emoção das minhas negas era algo que me emocionava, elas travavam e não falavam nada além de "eu te amo", mas vamos confessar que ás vezes essa simples frase é melhor que qualquer outra. Respondi as perguntas da imprensa que eram basicamente as mesmas coisas, a única pergunta que me desconcertou um pouco foi sobre meu status civil:
-Solteiro- respondi colocando as mãos na calça meio sem jeito por mentir
-Você todo lindão assim e solteiro?- a repórter perguntou se oferecendo.
-Ah que isso, linda é você- sorri simpático- Mas por enquanto tô solteiro. Por enquanto- repeti e ela mudou de assunto.
Antes do show começar, dei um jeito de encostar Ana em uma parede e a beijei pra me dar sorte. Em seguida subi no palco e fiz o que eu faço melhor: cantar. Florianópolis estava fervendo, e não digo só pelo tempo e sim pela quantidade de pessoas e fãs, muitas fãs.
Assim que terminou o show só passei no camarim pra trocar de roupa, mas logo depois fomos pra umas das baladas mais conhecidas de Floripa. Ana estava mais animada que eu e tinha chamado as minhas backs pra irem conosco, elas toparam na hora.
Mal pisamos no local e minha namorada atraiu olhares de quase todo o camarote, e não era coisa da minha cabeça- antes fosse. Resolvi beber pra não descontar nela a raiva que eu sentia de ver outro homem a olhando. Peguei uma bebida forte no bar e então um rapaz esbarrou em mim derrubando tudo.
-Pow cara foi mal- se desculpou me olhando sem graça, percebi de cara que ele estava bêbado- Foi mal mesmo, deixa eu pagar outro.
-Não cara, relaxa, tá tudo certo- sorri simpático e voltei pro bar pra pegar outra.
-Foi mal mesmo- ele me seguiu e parou do lado pedindo a mesma bebida que a minha, eu só assenti.
Peguei meu copo e saí dali sem olhar pra trás. Ana dançava com Marla super animada mas ainda não bebia nada. Sentei na mesa onde podia a olhar e bebi minha bebida calmamente conversando uma coisa ou outro com Roberval que olhava para todas as mulheres.
Minutos depois um homem parou do lado da Ana, ele estava de costas e eu fiquei apenas olhando o que ele faria. Pra minha surpresa foi ela quem sorriu toda animadinha pra ele e o abraçou. Olhei pro Rober com a cara brava e ele apenas ria de mim.
-Relaxa aí Luanzera, não começa de coisa. Deve ser conhecido dela.
-Ela tem conhecido em todo lugar cara.- voltei a olhar pros dois que agora conversavam como se fossem íntimos, e aquilo foi me deixando "puto" por dentro.
Quando o cara virou, vi que era o mesmo babaca que tinha derramado minha bebida, ótimo, agora eu podia o odiar por outro motivo além de ele tá cheio de graça pro lado da minha muié. Ana sorria pra ele sem parar e aquilo me deixava louco de vontade de levantar e ir até os dois. Quando ela percebeu meu olhar fulminante pros dois, se despediu do viado e veio na minha direção.
-Já conversou com teu amiguinho?- perguntei apontando com a cabeço pro cara que ainda a olhava, mas agora um pouco mais longe.
-Eu estudei com ele- ela sorriu mas tenho certeza que sabia que eu estava com ciúmes.
-Hum- bebi minha bebida olhando pra pista.
-Você não tá com ciúmes né?
-Tenho motivo?- a olhei e ela negou- Ótimo.
-Então não vai ligar se eu chamar ele pra dançar comigo né?
-Cê tá brincando com minha cara né?-perguntei já não conseguindo segurar meu ciúmes dentro de mim.
-Não- riu e bebeu um gole da minha bebida- É só uma dança. - Deu de ombros e foi saindo quando a puxei pelo braço.
-Não senhora, nada de dançar com outro cara na minha frente.
-É só virar de costas- falou nervosa e eu sabia que ela estava de pirraça.
-Eu tô falando sério, não sou obrigado,
-Nem eu. Não sei se é bom de memória mas espero que lembre quando eu te contei que odeio que mandem em mim, eu faço o que quero e não ligo se vai achar ruim. Então melhor você me entender assim como eu te entendo. Vai caçar alguém pra dançar também vai.- falou de nariz empinado e saiu me deixando ali com os nervos a flor da pele.
A olhei abismado e ela foi mesmo chamar o tal cara pra dançar com ela. Olhei pro Rober de boca aberta e ele apenas ria me zoando.
-A muié é brava, gostei.
-Posso confessar uma coisa? - ele assentiu- Eu fico bêbado de ciúmes, ela é tipo um pesadelo vestido de sonho, porque tudo nela chama atenção de qualquer homem. Além disso, ela é geniosa, odeia ser mandada e não faz o que não tem vontade.
-É o jeito dela boi, só aceita.
-Não sei se consigo.- engoli seco vendo os dois dançando muito próximos.
-Então faz como ela pediu, não olha.
Notas da Autora:
Ana mostrando as garrinhas, tava muito fofa né, mas se vocês se lembram, essa personalidade forte foi o motivo de ela nunca parar com um namorado, então Luan que fique esperto kkkk Mas até que ele tá tranquilo por enquanto, não disse nada da roupa, mas mesmo assim ficou incomodado. Isso vai dar o que falar né? Posto o próximo hoje mesmo se tiver 8 comentários nesse capítulo. Beijoos.
PS: Comentários do capítulo anterior respondidos!
21 de janeiro de 2015
Capítulo 53
Ana Julia
Luan partiu e eu fiquei sozinha com minha mãe. Ele estava com medo e eu confesso que eu também estava, mas faria tudo pra que desse certo, porque eu já não conseguia me imaginar sem ele. Todo esse amor me preocupava muito, porque apesar de já ter amado antes, nunca tinha sido tão intenso como era agora. Deitei no colo da minha mãe enquanto ela passava a mão no meu cabelo:
-Gostou dele, mãe?
-Ele me conquistou, filha. Eu olho pra ele e não consigo vê-lo como o famoso "Luan Santana".
-Sabe que eu também não? Quando estou com ele é como se tivesse com um cara qualquer, só caio na real nessas horas, quando ele tem que ir.
-Você já gostava dele antes, não é?
-Sim mãe, ele me encantou de um jeito que eu não sei explicar. Quando a gente se conheceu eu estava na fase da curtição e acabou sendo só isso no começo, mas as coisas foram tomando rumos que eu não queria.
-É porque era pra ser assim minha filha.
-Eu sei- olhei pro teto pensativa- Mãe? A senhora acha que ele consegue conquistar o papai também?- perguntei mordendo os lábios nervosa.
-Ah querida, vou confessar que vai ser mais difícil, mas acho que ele consegue sim.
-Tomara, é o meu maior medo, meu pai atrapalhar tudo,
-Ele jamais faria algo pra te magoar.
-Eu sei, mas faria o que achasse certo pra me proteger, mesmo que isso me magoe.
-É. Mas não vamos pensar assim- sorriu pra mim.
-Você tem razão- levantei do seu colo- Vou tomar um banho.
-Depois um filme com a mamãe?
-Sim senhora- sorri lhe dando um beijo e fui pro meu quarto.
Tomei um banho quente e demorei cerca de meia hora. Desci de pijama e minha mãe tinha preparado um monte de besteira pra gente comer. Desse jeito eu viraria uma bola e não teria nem mais namorado. Sentei do lado dela enquanto ela passava os filmes nas mãos até achar um que nos interessasse. Escolhemos PS Eu Te amo.
Sentei pegando o balde de pipoca e já tirei uma foto. Desde que as fãs do Luan começaram a me seguir eu tinha virado uma viciada no instagram,apesar de alguns comentários desnecessários a maioria me tratava bem, até fã clube eu já tinha ganhado. Postar as fotos era uma forma que eu via de deixar elas me conhecerem de alguma forma, mas sem fazer um "anti julgamento":
Guardei o celular e fui assistir o filme com minha mãe. Detalhe que eu já tinha visto eles trocentas vezes e ainda amava e me emocionava. Quando o filme acabou eu fui pro meu quarto dormir e me preparar para o dia de labuta que teria no dia seguinte.
Dias foram passando e Luan reclamava comigo dos muitos compromissos que ele tinha. Era quarta-feira, mais de dez horas da noite, e ele tinha acabado de gravar uma participação em um programa. Mas a reclamação dele não era só essa e sim o fato de ele querer me encontrar e não poder. Depois de acalmá-lo dizendo que logo nos veríamos, ainda passei horas assistindo coisas bobas que passavam na tevê do quarto. Tinha acabado de tomar banho e também tinha comido muito após um dia exaustivo de trabalho, e ainda assim não tinha sono. Eu estava com saudade dele também e se pudesse iria ao seu encontro.
Perto da meia-noite recebi uma ligação sua. Não fiquei tão surpresa, ele fazia isso com frequência. Atendi no segundo toque:
-Gurizinho- falei com a voz manhosa.
-Ainda acordada princesa?- perguntou e eu fiquei com vontade de responder "não, atendi dormindo" mas me segurei e ri sozinha.
-É.
-Será então que você toparia sumir comigo nessa noite?
-Só se for agora- respondi jurando que ele estava brincando.
-Então vem, tô aqui em baixo.
Corri pra janela e vi um carro estacionado na porta, mal estava acreditando que ele estava realmente ali.
-Você veio mesmo...
-Claro meu amor, eu tava com saudades de verdade.
-Você é louco - ria trocando de roupa com o telefone grudado na orelha e apoiado no pescoço.
-Completamente.
-Você só esqueceu de um detalhe, eu acordo cedo pra trabalhar amanhã.- conversando com ele mas pouco me importando de fato para isso.
-Não esqueci. E segundo informantes sua primeira cliente é a muié do Douglão e ele fez o favor de remarcar a última reunião de vocês para as onze horas.
-Acho que a esposa dele não deve ter gostado muito- ri e ele concordou- Mas não interessa eu ter cliente marcado ou não, entro no trabalho nove horas.- falei passando o pente no cabelo.
-Você tá me subestimando amorzinho, eu pensei em tudo e.. liguei pra sua chefe e ela deixou você entrar mais tarde.
-Você está dizendo que minha chefe, a mais rabugenta do mundo, deixou eu entrar mais tarde?- perguntei surpresa calçando uma sapatilha e saindo do quarto de fininho.
-Sim, e ainda disse pra eu aparecer lá qualquer dia.
-Não acredito- ri descendo as escadas para encontrá-lo logo- Como consegue essas coisas?- abri a porta e fui até seu carro onde ele estava encostado na porta.
-Sou o Luan Santana- abriu os braços se gabando e desligou o celular vindo me abraçar.
Seu abraço me tirou do chão e era incrível como meu coração acelerava perto dele, era quase como uma bateria de escola de samba. Ele me colocou no chão e depois segurou meu rosto com as mãos vindo me beijar. Sua mão direita foi descendo pro meu pescoço e ele intensificou nosso beijo.
-Que saudade de você-falei me afastando passando a mão no seu rosto.
-Eu também cara, e estou aqui- deu de ombros.
-Pra onde vai me levar?
-Eu não sei, mas quero entrar com você nesse carro e andar por aí sem rumo.
-Então vamos- selei seus lábios e então entramos no carro em direção a um lugar qualquer.
Luan dirigia por São Paulo realmente sem saber pra onde ia, virou em algumas ruas até tomar uma direção de estrada e seguiu por ela:
-Tem algum lugar?- perguntou me olhando de lado.
-Se continuar essa estrada por mais uns 1 hora e 40 minutos a gente chega em Itanhaém.
- Como eu sou bom motorista vamos chegar em 1 hora.
-Aí sim- ri ligando o rádio enquanto o observava dirigir. Seu olhar concentrado na estrada, seus braços fortes agarrados ao volante e agora sua boa cantando a música que tocava, tudo era incrivelmente apaixonante.
Como ele disse chegamos ao nosso destino em uma hora, e com alguns minutos a mais fomos parar na praia. Já era quase duas horas da manhã, mas eu já nem ligava pra isso.
Sentei na areia e ele sentou do meu lado. Passou o braço pelo meu ombro e me abraçou. Encostei minha cabeça em seu peito enquanto observava o mar. A lua nos iluminava e a maré estava alta.
-Vamos andar na praia- levantei o encarando- Igual nas novelas.
-Bora- ele riu - Mas deixa eu tirar esse tênis primeiro- desamarrou os dois e tirou com a ajuda dos próprios pés.
Tirei os meus sapatos também e ele estendeu as mãos pra eu segurar. Entrelacei nossos dedos e grudei em seu braço enquanto caminhávamos devagar pela areia molhada.
-Depois que realizei meu maior sonho de poder cantar, momentos como esses se tornaram mais especiais- confessou soltando minha mão e me abraçado de lado ainda andando comigo. Coloquei meus braços em sua cintura o apertando.
-Eu espero ter muitos momentos especiais como esse com você,
-Eu também.- parou do nada e me encarou- Eu queria te dar uma coisa- olhou pro seu peito e tirou o colar de crucifixo e em seguida colocou no meu pescoço- Quero que fique com isso e não tire. Vai te proteger e te fazer lembrar de mim quando eu estiver longe.
-Não amor, é seu- segurei em sua mão que estava no colar já pendurado no meu pescoço.
-Agora é seu- beijou minha testa.
Sorri pra ele e coloquei meus braços em volta do seu pescoço ficando na ponta dos pés pra alcançar sua boca Nos beijamos calmamente como se não houvesse nada, só nosso amor. Se eu pudesse congelaria o tempo, onde poderia beijar sua boca quantas vezes eu quisesse.
Ficamos na praia por mais um tempo e depois tivemos que voltar. Luan disse que estava ficando tarde e que mesmo eu indo trabalhar mais tarde precisava dormir um pouco, e mesmo eu dizendo que não queria dormir e só ficar com ele, fui vencida e fui caminhando abraçado com ele de volta pro carro.
Quando ele parou em frente a minha casa já era mais de cinco horas da manhã. Ele não quis entrar porque tinha um compromisso no dia seguinte, e então tivemos que nos despedir, mas valeu a nossa madrugada juntos Apesar de tudo ser novo pra mim aquela era a minha escolha, escolha de ser feliz!
Notas da Autora:
Awwwn que fofinho esses dois, pelo menos estão conseguindo manter tudo mesmo longe, e loucuras como viajar e nem dormir vão ser necessário as vezes. Próximo capítulo vou fugir um pouquinho do romantismo e acordar a Ana dos primeiros capítulos, vamos ver quem lembra o que ela falou pro Luan kkkk Espero que estejam gostando. Beijoos
PS: Comentários do capítulo anterior respondidos
Luan partiu e eu fiquei sozinha com minha mãe. Ele estava com medo e eu confesso que eu também estava, mas faria tudo pra que desse certo, porque eu já não conseguia me imaginar sem ele. Todo esse amor me preocupava muito, porque apesar de já ter amado antes, nunca tinha sido tão intenso como era agora. Deitei no colo da minha mãe enquanto ela passava a mão no meu cabelo:
-Gostou dele, mãe?
-Ele me conquistou, filha. Eu olho pra ele e não consigo vê-lo como o famoso "Luan Santana".
-Sabe que eu também não? Quando estou com ele é como se tivesse com um cara qualquer, só caio na real nessas horas, quando ele tem que ir.
-Você já gostava dele antes, não é?
-Sim mãe, ele me encantou de um jeito que eu não sei explicar. Quando a gente se conheceu eu estava na fase da curtição e acabou sendo só isso no começo, mas as coisas foram tomando rumos que eu não queria.
-É porque era pra ser assim minha filha.
-Eu sei- olhei pro teto pensativa- Mãe? A senhora acha que ele consegue conquistar o papai também?- perguntei mordendo os lábios nervosa.
-Ah querida, vou confessar que vai ser mais difícil, mas acho que ele consegue sim.
-Tomara, é o meu maior medo, meu pai atrapalhar tudo,
-Ele jamais faria algo pra te magoar.
-Eu sei, mas faria o que achasse certo pra me proteger, mesmo que isso me magoe.
-É. Mas não vamos pensar assim- sorriu pra mim.
-Você tem razão- levantei do seu colo- Vou tomar um banho.
-Depois um filme com a mamãe?
-Sim senhora- sorri lhe dando um beijo e fui pro meu quarto.
Tomei um banho quente e demorei cerca de meia hora. Desci de pijama e minha mãe tinha preparado um monte de besteira pra gente comer. Desse jeito eu viraria uma bola e não teria nem mais namorado. Sentei do lado dela enquanto ela passava os filmes nas mãos até achar um que nos interessasse. Escolhemos PS Eu Te amo.
Sentei pegando o balde de pipoca e já tirei uma foto. Desde que as fãs do Luan começaram a me seguir eu tinha virado uma viciada no instagram,apesar de alguns comentários desnecessários a maioria me tratava bem, até fã clube eu já tinha ganhado. Postar as fotos era uma forma que eu via de deixar elas me conhecerem de alguma forma, mas sem fazer um "anti julgamento":
Pra fechar a noite, filminho com minha rainha. Tô sem namorado mas tô com pipoca rs
Dias foram passando e Luan reclamava comigo dos muitos compromissos que ele tinha. Era quarta-feira, mais de dez horas da noite, e ele tinha acabado de gravar uma participação em um programa. Mas a reclamação dele não era só essa e sim o fato de ele querer me encontrar e não poder. Depois de acalmá-lo dizendo que logo nos veríamos, ainda passei horas assistindo coisas bobas que passavam na tevê do quarto. Tinha acabado de tomar banho e também tinha comido muito após um dia exaustivo de trabalho, e ainda assim não tinha sono. Eu estava com saudade dele também e se pudesse iria ao seu encontro.
Perto da meia-noite recebi uma ligação sua. Não fiquei tão surpresa, ele fazia isso com frequência. Atendi no segundo toque:
-Gurizinho- falei com a voz manhosa.
-Ainda acordada princesa?- perguntou e eu fiquei com vontade de responder "não, atendi dormindo" mas me segurei e ri sozinha.
-É.
-Será então que você toparia sumir comigo nessa noite?
-Só se for agora- respondi jurando que ele estava brincando.
-Então vem, tô aqui em baixo.
Corri pra janela e vi um carro estacionado na porta, mal estava acreditando que ele estava realmente ali.
-Você veio mesmo...
-Claro meu amor, eu tava com saudades de verdade.
-Você é louco - ria trocando de roupa com o telefone grudado na orelha e apoiado no pescoço.
-Completamente.
-Você só esqueceu de um detalhe, eu acordo cedo pra trabalhar amanhã.- conversando com ele mas pouco me importando de fato para isso.
-Não esqueci. E segundo informantes sua primeira cliente é a muié do Douglão e ele fez o favor de remarcar a última reunião de vocês para as onze horas.
-Acho que a esposa dele não deve ter gostado muito- ri e ele concordou- Mas não interessa eu ter cliente marcado ou não, entro no trabalho nove horas.- falei passando o pente no cabelo.
-Você tá me subestimando amorzinho, eu pensei em tudo e.. liguei pra sua chefe e ela deixou você entrar mais tarde.
-Você está dizendo que minha chefe, a mais rabugenta do mundo, deixou eu entrar mais tarde?- perguntei surpresa calçando uma sapatilha e saindo do quarto de fininho.
-Sim, e ainda disse pra eu aparecer lá qualquer dia.
-Não acredito- ri descendo as escadas para encontrá-lo logo- Como consegue essas coisas?- abri a porta e fui até seu carro onde ele estava encostado na porta.
-Sou o Luan Santana- abriu os braços se gabando e desligou o celular vindo me abraçar.
Seu abraço me tirou do chão e era incrível como meu coração acelerava perto dele, era quase como uma bateria de escola de samba. Ele me colocou no chão e depois segurou meu rosto com as mãos vindo me beijar. Sua mão direita foi descendo pro meu pescoço e ele intensificou nosso beijo.
-Que saudade de você-falei me afastando passando a mão no seu rosto.
-Eu também cara, e estou aqui- deu de ombros.
-Pra onde vai me levar?
-Eu não sei, mas quero entrar com você nesse carro e andar por aí sem rumo.
-Então vamos- selei seus lábios e então entramos no carro em direção a um lugar qualquer.
Luan dirigia por São Paulo realmente sem saber pra onde ia, virou em algumas ruas até tomar uma direção de estrada e seguiu por ela:
-Tem algum lugar?- perguntou me olhando de lado.
-Se continuar essa estrada por mais uns 1 hora e 40 minutos a gente chega em Itanhaém.
- Como eu sou bom motorista vamos chegar em 1 hora.
-Aí sim- ri ligando o rádio enquanto o observava dirigir. Seu olhar concentrado na estrada, seus braços fortes agarrados ao volante e agora sua boa cantando a música que tocava, tudo era incrivelmente apaixonante.
Como ele disse chegamos ao nosso destino em uma hora, e com alguns minutos a mais fomos parar na praia. Já era quase duas horas da manhã, mas eu já nem ligava pra isso.
Sentei na areia e ele sentou do meu lado. Passou o braço pelo meu ombro e me abraçou. Encostei minha cabeça em seu peito enquanto observava o mar. A lua nos iluminava e a maré estava alta.
-Vamos andar na praia- levantei o encarando- Igual nas novelas.
-Bora- ele riu - Mas deixa eu tirar esse tênis primeiro- desamarrou os dois e tirou com a ajuda dos próprios pés.
Tirei os meus sapatos também e ele estendeu as mãos pra eu segurar. Entrelacei nossos dedos e grudei em seu braço enquanto caminhávamos devagar pela areia molhada.
-Depois que realizei meu maior sonho de poder cantar, momentos como esses se tornaram mais especiais- confessou soltando minha mão e me abraçado de lado ainda andando comigo. Coloquei meus braços em sua cintura o apertando.
-Eu espero ter muitos momentos especiais como esse com você,
-Eu também.- parou do nada e me encarou- Eu queria te dar uma coisa- olhou pro seu peito e tirou o colar de crucifixo e em seguida colocou no meu pescoço- Quero que fique com isso e não tire. Vai te proteger e te fazer lembrar de mim quando eu estiver longe.
-Não amor, é seu- segurei em sua mão que estava no colar já pendurado no meu pescoço.
-Agora é seu- beijou minha testa.
Sorri pra ele e coloquei meus braços em volta do seu pescoço ficando na ponta dos pés pra alcançar sua boca Nos beijamos calmamente como se não houvesse nada, só nosso amor. Se eu pudesse congelaria o tempo, onde poderia beijar sua boca quantas vezes eu quisesse.
Ficamos na praia por mais um tempo e depois tivemos que voltar. Luan disse que estava ficando tarde e que mesmo eu indo trabalhar mais tarde precisava dormir um pouco, e mesmo eu dizendo que não queria dormir e só ficar com ele, fui vencida e fui caminhando abraçado com ele de volta pro carro.
Quando ele parou em frente a minha casa já era mais de cinco horas da manhã. Ele não quis entrar porque tinha um compromisso no dia seguinte, e então tivemos que nos despedir, mas valeu a nossa madrugada juntos Apesar de tudo ser novo pra mim aquela era a minha escolha, escolha de ser feliz!
Notas da Autora:
Awwwn que fofinho esses dois, pelo menos estão conseguindo manter tudo mesmo longe, e loucuras como viajar e nem dormir vão ser necessário as vezes. Próximo capítulo vou fugir um pouquinho do romantismo e acordar a Ana dos primeiros capítulos, vamos ver quem lembra o que ela falou pro Luan kkkk Espero que estejam gostando. Beijoos
PS: Comentários do capítulo anterior respondidos
20 de janeiro de 2015
Capítulo 52
Luan Rafael
Ana me serviu primeiro e em seguida foi montar seu prato, nesse meio tempo seu celular tocou e ela pediu pra que eu atendesse, o número não era salvo e eu logo atendi.
-Alô? Quem é?
-Oi, esse telefone é da Ana?- mudei minha expressão assim que ouvi a voz de um homem- Aqui é o Gustavo.
-Gustavo?- perguntei já bravo. Como esse idiota tinha conseguido o número da minha namorada? Olhei pra ela sério e ela parecia estar sem entender também.
-Olha, esse número não é dela não.
-Como não? Foi um amigo dela que passou.
-Passou errado- desliguei o telefone na cara dele e encarei Ana que tinha terminado de se servir e sentava de frente pra mim - Que amigo é esse que passou seu número pra ele?
-Deve ser o dono da boate.
-E como você conhece o dono da boate de Londrina?
-Por acaso é o mesmo de São Paulo.
-E ele sai passando seu número assim, pra qualquer um?
-Não briga comigo, eu não tenho culpa de nada.
-Era só o que me faltava mesmo, esse babaca ficar no seu pé. Dá um jeito desse cara te deixar em paz ok?
-Vamos esquecer isso né? Nosso primeiro dia namorando e não tô afim de ter a primeira DR agora.
-Você tem razão- respirei fundo tentando me acalmar e comecei a comer o prato lindo que ela tinha montado pra mim.
Enquanto comia ria dela toda fresquinha comendo frango assado com garfo e faca. Falei pra ela meter a mão logo mas ela disse que era falta de educação, lógico que acabei zoando ela o resto do nosso almoço. E assim descobri o lado bom de ter criado um vínculo de amizade forte antes de tudo, isso fez nosso namoro ser natural e divertido.
-Vamos amor, tô morrendo de calor- ela me puxava pela cintura me chamando pra ir pra piscina enquanto eu lavava nossos pratos.
-Acalma muié, deixa eu terminar isso aqui.
-Depois eu limpo.
-Calma Aninha, é rapidinho.
-Tá bom- se deu por vencida e sentou na mesa me esperando- Você não faz isso na sua casa.
-Claro que não, mas na casa dos outros faço porque minha mãe me deu educação.
-Seja educado na sua casa também.
-Lá tem outras pessoas pra isso. Além disso, preciso impressionar a sogra- pisquei pra ela.
-Se preocupe menos com minha mãe e mais com meu pai.
-Falando assim você me assusta.- ela deu de ombros e riu da minha cara.
Terminei de limpar tudo e fui com minha apressadinha para área de lazer. Todos estavam na piscina e Ana foi logo tirando a roupa pra pular também. Agachei perto da piscina e só tirei a blusa.
-Vem Lu, a água tá uma delícia- Ana me chamou.
-Não tô muito a fim não amor.
Sentei no chão e fiquei conversando com todo mundo mesmo do lado de fora da piscina. A mãe da Ana era ainda mais legal do que eu imaginava além de ser engraçada. Morríamos de rir de tudo que ela falava e eu percebi que 80 % da Ana ela herdou da mãe, pois as duas eram muito parecidas.
Dali pra mais tarde o tempo esfriou e todos saíram da piscina. Minha mãe já estava com dona Maria fazendo um bolo e meu pai tinha ido dar uma volta por São Paulo. Bruna foi tomar banho e Ana só vestiu uma calça e uma blusa com preguiça de tomar banho naquele momento.
-Vamos jogar vídeo game?- ela me chamou animada.
-Opa rapaz, agora cê falou minha língua- segurei sua mão e fomos pra sala,
-Vai ligando aí que já volto- ela apontou onde estava o aparelho e subiu me deixando ali sozinho.
Escolhi um jogo de futebol e fui colocando enquanto ela não descia. Minutos depois ela apareceu com uma garrafa de bebida e um par de meias na mão. Colocou a garrafa na mesa de centro e piscou pra mim.
-Vai querer?
-Não amor, bebida quente essa hora faz mau.- ela sorriu e foi até a cozinha certamente pegar um copo. Voltou com ele cheio de coca cola até a metade e encheu o resto com a bebida- Você também não deveria tomar.
-Só um pouquinho- riu meiga e eu não resisti.
-Isso tava escondido no seu quarto?
-Mais ou menos, ganhei no serviço antes de ontem e esqueci de descer. Vamos jogar?
-Bora.
-Mas antes.. coloca pra mim?- ela pediu manhosa pra eu calçar as meias nela.
-Claro princesa- peguei de sua mão e calcei seus pés fofinho com aquelas meias bem infantis- Que meia mais de criança.
-Para amor, meu pai que me deu.
-Tô lascado, você é princesinha do papai- ela assentiu rindo e eu fingi estar com medo, mas de certa forma estava um pouco mesmo.
Entreguei o controle pra ela e logo começamos o jogo. Eu iria pegar leve pra deixá-la fazer gols também. Porém os jogadores dela mal se mexiam e isso favoreceu meu primeiro gol.
-Mais já? -olhei pra ela e entendi que ela nem prestava atenção na TV.- Amooor, o jogo já começou.
-Eu sei, estava tirando uma foto, olha- me mostrou:
Qual a coisa mais linda da foto? Minha meia claro hahaha
-A coisa mais linda da foto sou eu- me gabei e ela riu- Olha os comentários, todo mundo concordando.
-São suas fãs, vão achar você lindo na frente de qualquer coisa- ela apertou minha bochecha com a mão e me deu um selinho.
-Agora vamo jogar sério?- pedi fazendo cara de bravo.
-Vamos, deixa eu virar de você logo- falou convencida.
Dessa vez ela se esforçou mais, porém mesmo assim fiz outro gol. Bruna desceu toda arrumada e Ana ofereceu bebida pra ela, diferente de mim ela quis beber com a amiga e ficou assistindo a gente jogando tentando me atrapalhar pra Ana vencer, mas eu sou o melhor e ganhei mesmo assim.
O bolo ficou pronto e fomos pra cozinha comer. Estava muito bom mas eu não conseguia engolir direito, estava chegando a hora de ir embora e a ideia de me despedir dela não me agradava. Eu não podia fechar os olhos pra realidade, era só o começo de tudo e eu sinceramente tinha medo dela não aguentar nem a primeira semana, ainda mais sabendo que tinha vários shows marcados e ela tinha a vida dela a parte.
Subi pra arrumar minhas coisas e Ana foi me ajudar:
-O que se passa na cabeça do meu gurizinho nesse exato momento?- ela perguntou me encarando de lado e eu sentei de frente pra ela.
-Tanta coisa...
-Me fala.
-Sabe.. namorar com você era tudo que eu mais queria, de verdade. Mas agora tô com medo.
-Medo de quê?
-De você não aguentar. Eu morro de medo de te deixar sem fôlego ou com uma cicatriz horrível tendo que passar por tudo isso.
-Amor, é só nosso primeiro dia, não seja tão pessimista.
-Tenta me entender Aninha, minha vida é incomum, não vai ser fácil, e quero que entenda isso de começo.
-Eu entendo- ela segurou minhas mãos - E eu te amo- sorriu verdadeiramente- Eu te amo e é isso que importa. O que tivermos que passar nós passaremos, mas sem medo, desconfiança ou desespero. - abaixei a cabeça ainda meio inseguro- Olha pra mim- ela pediu e eu voltei e olhá-la- Vai dar tudo certo viu? Vamos nos esforçar pra isso, quando puder me ver você vem seja a hora que for, e eu também, faço qualquer loucura pra estar com você.
-Realmente perdi tempo da minha vida sem encontrar você- sorri pra ela, agora mais aliviado e ela veio me abraçar da forma mais aconchegante possível, tirando toda aquela agonia do meu peito. Na minha cabeça se repetiu a frase "Eu te amo e é isso que importa", ela estava certa, o amor vence tudo, e a gente ia conseguir!
Notas da Autora:
Oi oi oi. E aí, o que estão achando? Mal começou o namoro e Luan já tá com medo, ainda bem que Ana soube o que falar direitinho. E temos um problema, Ana é filhinha de papai, será que esse encontro do Luan com ele vai prestar? Alguém arrisca um palpite. Por hoje é isso. Beijoos.
PS: Comentários do capítulo anterior respondidos!
Ana me serviu primeiro e em seguida foi montar seu prato, nesse meio tempo seu celular tocou e ela pediu pra que eu atendesse, o número não era salvo e eu logo atendi.
-Alô? Quem é?
-Oi, esse telefone é da Ana?- mudei minha expressão assim que ouvi a voz de um homem- Aqui é o Gustavo.
-Gustavo?- perguntei já bravo. Como esse idiota tinha conseguido o número da minha namorada? Olhei pra ela sério e ela parecia estar sem entender também.
-Olha, esse número não é dela não.
-Como não? Foi um amigo dela que passou.
-Passou errado- desliguei o telefone na cara dele e encarei Ana que tinha terminado de se servir e sentava de frente pra mim - Que amigo é esse que passou seu número pra ele?
-Deve ser o dono da boate.
-E como você conhece o dono da boate de Londrina?
-Por acaso é o mesmo de São Paulo.
-E ele sai passando seu número assim, pra qualquer um?
-Não briga comigo, eu não tenho culpa de nada.
-Era só o que me faltava mesmo, esse babaca ficar no seu pé. Dá um jeito desse cara te deixar em paz ok?
-Vamos esquecer isso né? Nosso primeiro dia namorando e não tô afim de ter a primeira DR agora.
-Você tem razão- respirei fundo tentando me acalmar e comecei a comer o prato lindo que ela tinha montado pra mim.
Enquanto comia ria dela toda fresquinha comendo frango assado com garfo e faca. Falei pra ela meter a mão logo mas ela disse que era falta de educação, lógico que acabei zoando ela o resto do nosso almoço. E assim descobri o lado bom de ter criado um vínculo de amizade forte antes de tudo, isso fez nosso namoro ser natural e divertido.
-Vamos amor, tô morrendo de calor- ela me puxava pela cintura me chamando pra ir pra piscina enquanto eu lavava nossos pratos.
-Acalma muié, deixa eu terminar isso aqui.
-Depois eu limpo.
-Calma Aninha, é rapidinho.
-Tá bom- se deu por vencida e sentou na mesa me esperando- Você não faz isso na sua casa.
-Claro que não, mas na casa dos outros faço porque minha mãe me deu educação.
-Seja educado na sua casa também.
-Lá tem outras pessoas pra isso. Além disso, preciso impressionar a sogra- pisquei pra ela.
-Se preocupe menos com minha mãe e mais com meu pai.
-Falando assim você me assusta.- ela deu de ombros e riu da minha cara.
Terminei de limpar tudo e fui com minha apressadinha para área de lazer. Todos estavam na piscina e Ana foi logo tirando a roupa pra pular também. Agachei perto da piscina e só tirei a blusa.
-Vem Lu, a água tá uma delícia- Ana me chamou.
-Não tô muito a fim não amor.
Sentei no chão e fiquei conversando com todo mundo mesmo do lado de fora da piscina. A mãe da Ana era ainda mais legal do que eu imaginava além de ser engraçada. Morríamos de rir de tudo que ela falava e eu percebi que 80 % da Ana ela herdou da mãe, pois as duas eram muito parecidas.
Dali pra mais tarde o tempo esfriou e todos saíram da piscina. Minha mãe já estava com dona Maria fazendo um bolo e meu pai tinha ido dar uma volta por São Paulo. Bruna foi tomar banho e Ana só vestiu uma calça e uma blusa com preguiça de tomar banho naquele momento.
-Vamos jogar vídeo game?- ela me chamou animada.
-Opa rapaz, agora cê falou minha língua- segurei sua mão e fomos pra sala,
-Vai ligando aí que já volto- ela apontou onde estava o aparelho e subiu me deixando ali sozinho.
Escolhi um jogo de futebol e fui colocando enquanto ela não descia. Minutos depois ela apareceu com uma garrafa de bebida e um par de meias na mão. Colocou a garrafa na mesa de centro e piscou pra mim.
-Vai querer?
-Não amor, bebida quente essa hora faz mau.- ela sorriu e foi até a cozinha certamente pegar um copo. Voltou com ele cheio de coca cola até a metade e encheu o resto com a bebida- Você também não deveria tomar.
-Só um pouquinho- riu meiga e eu não resisti.
-Isso tava escondido no seu quarto?
-Mais ou menos, ganhei no serviço antes de ontem e esqueci de descer. Vamos jogar?
-Bora.
-Mas antes.. coloca pra mim?- ela pediu manhosa pra eu calçar as meias nela.
-Claro princesa- peguei de sua mão e calcei seus pés fofinho com aquelas meias bem infantis- Que meia mais de criança.
-Para amor, meu pai que me deu.
-Tô lascado, você é princesinha do papai- ela assentiu rindo e eu fingi estar com medo, mas de certa forma estava um pouco mesmo.
Entreguei o controle pra ela e logo começamos o jogo. Eu iria pegar leve pra deixá-la fazer gols também. Porém os jogadores dela mal se mexiam e isso favoreceu meu primeiro gol.
-Mais já? -olhei pra ela e entendi que ela nem prestava atenção na TV.- Amooor, o jogo já começou.
-Eu sei, estava tirando uma foto, olha- me mostrou:
Qual a coisa mais linda da foto? Minha meia claro hahaha
-A coisa mais linda da foto sou eu- me gabei e ela riu- Olha os comentários, todo mundo concordando.
-São suas fãs, vão achar você lindo na frente de qualquer coisa- ela apertou minha bochecha com a mão e me deu um selinho.
-Agora vamo jogar sério?- pedi fazendo cara de bravo.
-Vamos, deixa eu virar de você logo- falou convencida.
Dessa vez ela se esforçou mais, porém mesmo assim fiz outro gol. Bruna desceu toda arrumada e Ana ofereceu bebida pra ela, diferente de mim ela quis beber com a amiga e ficou assistindo a gente jogando tentando me atrapalhar pra Ana vencer, mas eu sou o melhor e ganhei mesmo assim.
O bolo ficou pronto e fomos pra cozinha comer. Estava muito bom mas eu não conseguia engolir direito, estava chegando a hora de ir embora e a ideia de me despedir dela não me agradava. Eu não podia fechar os olhos pra realidade, era só o começo de tudo e eu sinceramente tinha medo dela não aguentar nem a primeira semana, ainda mais sabendo que tinha vários shows marcados e ela tinha a vida dela a parte.
Subi pra arrumar minhas coisas e Ana foi me ajudar:
-O que se passa na cabeça do meu gurizinho nesse exato momento?- ela perguntou me encarando de lado e eu sentei de frente pra ela.
-Tanta coisa...
-Me fala.
-Sabe.. namorar com você era tudo que eu mais queria, de verdade. Mas agora tô com medo.
-Medo de quê?
-De você não aguentar. Eu morro de medo de te deixar sem fôlego ou com uma cicatriz horrível tendo que passar por tudo isso.
-Amor, é só nosso primeiro dia, não seja tão pessimista.
-Tenta me entender Aninha, minha vida é incomum, não vai ser fácil, e quero que entenda isso de começo.
-Eu entendo- ela segurou minhas mãos - E eu te amo- sorriu verdadeiramente- Eu te amo e é isso que importa. O que tivermos que passar nós passaremos, mas sem medo, desconfiança ou desespero. - abaixei a cabeça ainda meio inseguro- Olha pra mim- ela pediu e eu voltei e olhá-la- Vai dar tudo certo viu? Vamos nos esforçar pra isso, quando puder me ver você vem seja a hora que for, e eu também, faço qualquer loucura pra estar com você.
-Realmente perdi tempo da minha vida sem encontrar você- sorri pra ela, agora mais aliviado e ela veio me abraçar da forma mais aconchegante possível, tirando toda aquela agonia do meu peito. Na minha cabeça se repetiu a frase "Eu te amo e é isso que importa", ela estava certa, o amor vence tudo, e a gente ia conseguir!
Notas da Autora:
Oi oi oi. E aí, o que estão achando? Mal começou o namoro e Luan já tá com medo, ainda bem que Ana soube o que falar direitinho. E temos um problema, Ana é filhinha de papai, será que esse encontro do Luan com ele vai prestar? Alguém arrisca um palpite. Por hoje é isso. Beijoos.
PS: Comentários do capítulo anterior respondidos!
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