Ana adormeceu nos meus braços, e eu me senti no céu com ela tão pertinho de mim outra vez. Fechei os olhos e tentei dormir, lógico que com ela ali foi muito mais fácil. Seu cheirinho me invadindo era a melhor sensação do mundo.
Acordei com um barulho no quarto. Sentei na cama esfregando os olhos e percebi que Ana arrumava sua mala. Ela já estava vestida e eu logo entendi que logo ela partiria, Deus sabe quando a veria novamente. Me espreguicei na cama e ela me olhou rindo.
-Desculpa ter te acordado.
-Tudo bem- sorri- Você está melhor?
-Sim, obrigada por ontem- sentou na ponta da cama e colocou o cabelo atrás da orelha.
-Você podia ficar mais...
-Não posso, tenho que voltar pra minha vida real.- abaixou a cabeça- Me desculpa por te impedir de gravar uma música que seria um sucesso na certa.
-Não precisa pedir desculpas, talvez não seja a hora de lança-la mesmo- tentei a confortar, mas lógico que eu queria mais que tudo gravar aquela música, como lembrança do nosso amor, puro e sincero.
Ela voltou a arrumar suas coisas e eu fui tomar um banho no meu quarto. Antes de sair beijei seu rosto que corou envergonhada. Até assim ela era linda.
Tomei um banho rápido e vesti uma bermuda preta com uma regata já que o tempo conspirava pra uma roupa mais fresca.
Voltei pro quarto que ela estava e dessa vez estava tudo arrumado. Ela estava em frente ao espelho passando algo na boca e ohou pra trás assim que me viu entrando.
-Já terminou?- perguntei e ela assentiu mexendo a boca sem jeito.- Que horas você vai?
-Agora- sorriu e abriu os braços como se pedisse um abraço. Me aproximei sorrindo e a abracei com força como se quisesse que ela ficasse ali pra sempre. Meio sem jeito ela tentava se afastar mas eu realmente não queria deixar. Soltei-a um pouco mas continuei com as mãos em suas cintura.- Fica bem viu?- me deu um beijo no rosto e quando se afastou ameacei beijar sua boca.- Não Luan- ela me empurrou e eu voltei a segurá-la com força.
-Por favor- rocei nossos narizes- Volta pra mim. Juntos somos mais fortes, seu pai vai perceber isso.
-Não posso- colocou suas mãos na minha e tirou de sua cintura, virando de costas em seguida- Eu não posso trocar meu pai por você. Ele quis assim, eu vou obedecê-lo.
-E se a gente namorar escondido, até ele aceitar?- sugeri receoso.
-Isso nunca daria certo, a gente não dá certo. Entenda isso!- virou-se para mim.
-O que dá certo então? Você de volta a sua vida de antes? Pegando todos os que tem vontade?- falei por impulso e ela fechou a cara.
-Eu não acredito que ouvi isso, Luan!
-Mas é verdade, é isso que vai acontecer, você vai sair por aí pegando todo mundo e se entregando pro primeiro que quiser como fez comigo- disse próximo a ela e recebi um tapa no rosto como resposta. Ela estava irada, e lágrimas escorriam involuntariamente.
-Eu não quero nunca mais ter que olhar pra sua cara- falou raivosa e eu segurei seus dois braços antes que ela saísse, me sentindo mal pelo que tinha dito.
-Me desculpa, não quis falar isso.
-Você é um idiota- tentou se soltar mas a segurei com força.
-Sou, sou um idiota.- falava enquanto ela socava o meu peito tentando fazer com que eu a soltasse- Um idiota louco por você,- encostei minha testa na sua que parou de me bater mas começou a chorar- Eu não queria ter falado aquilo, me desculpa. Mas é que eu queria tanto que desse certo.
-Eu também queria- sussurrou em prantos- Mas não vai acontecer. Acabou- me encarou ainda chorando e eu encostei minha testa na sua de novo- Eu te amo Luan, você sempre vai ser o homem da minha vida- falou baixinho e eu não pensei duas vezes eu colar seus lábios nos meus.
Como foi bom sentir seus lábios de novo, seu beijo viciante. Eu sabia que aquilo não mudaria nada, mas estava feliz. Prolonguei nosso beijo o máximo que pude mas logo tivemos que parar, ainda roubei um selinho mas ela não esbanjava nenhuma reação.
-Preciso ir- disse arrumando o cabelo e pegando suas malas.
-Eu te ajudo- me ofereci já indo pegar de suas mãos.
-Não precisa- puxou a bolsa e desceu na frente me deixando pra trás sem saber o que fazer.
E o tempo passou mais uma vez. Eu rezava por mais um encontro nosso, mas Ana sumiu no mundo, nem Bruna tinha notícias dela. Mudou o número de telefone, mudou de cidade e de emprego também. Entendi que ela queria que eu não a procurasse e era isso que eu ia fazer.
Como as coisas estavam cada vez mais corridas, meu pai sugeriu que múdassemos pra São Paulo. Aceitei numa boa, seria bom pra Bruna - já que ela já estava em São Paulo morando sozinha-, seria bom pra minha mãe - pra ela ficar perto da filha- E lógico, muito bom pra mim, já que além do fato de facilitar muito o meu trabalho, teria muito mais chance de esbarrar em Ana, e era tudo que eu mais queria. Eu não a procuraria, mas se o destino nos colocasse cara a cara mais uma vez não seria nada ruim.
Ajeitamos nossa mudança em meses, e logo estávamos em novo território. O condomínio era incrivelmente lindo e tranquilo, fora que tinha muitos conhecidos ali perto. Eu estava feliz, apesar de tudo, sentindo aquilo como algo novo, algo pra mudar minha vida. Seguiria em frente encarando o que tivesse que acontecer, com apenas uma certeza: não queria me envolver com mais ninguém, por muito tempo.
Ah rolou um beijo!
ResponderExcluirOnde será que a Ana se meteu?
continuaaaaaaaaa?
Beijoss
Mal sabe ela que continua por perto do Luan kkkk
ExcluirAi esse dois ainda vão me matar ..
ResponderExcluirSerá q ele vai encontrar a Ana rápido ??
TOMARA QUE SIIM ♥
Nuza
Vai pq quem manda é o destino!!
ExcluirMeu Deus cadê a Ana?
ResponderExcluirContinua.
Mais perto do Luan do que imagina!
ExcluirEita cadê a Ana? Q dó do Luan gente...bjokaaa conttt.
ResponderExcluirEla ta por perto haha
ExcluirLeitora nova , e já li e ne encantei com essa história ���� , já shippo esse casal que estar separado . #LaisAraujo . me avisa quando postar o próximo wpp:71 8799 3404
ResponderExcluirSeja bem vindaaaa! Tbm shippo LuAna. Aviso sim, gata!
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