Luan Rafael
Era incrível como tempo ao lado dela passava tão depressa, já devia ser mais de 5 horas e ainda estávamos conversando sobre diversos assuntos, o melhor é que nenhum dos dois apresentavam cansaço, era como se estar ali, com ela, aliviasse meu estresse.
Amanheceu e só então percebemos que tínhamos virado o dia juntos. Foi incrível poder ver o sol nascer. Eu fechei meus olhos por segundos agradecendo a Deus por tudo, não só por tudo que eu tinha, mas por tudo a minha volta.
-Sabe, eu amo ver o sol nascer- ela falou me fazendo olha-la.
-Eu também, confesso que não lembro a última vez que vi isso.
-As vezes eu fico pensando que se as pessoas contemplassem todo dia o verdadeiro espetáculo que o sol faz pela manhã, tudo seria diferente.- respirou fundo e encarou a imensidão a frente-É tudo tão surpreendente. Como pode ter gente que duvida de Deus?
-Também não sei, mas pra mim não existe outra explicação pra tudo isso.- Ana me olhou sorrindo novamente e então bocejou- Acho que você está ficando com sono.
-Um pouco.
-Eu poderia passar o dia aqui com você, mas acho que é melhor irmos embora.
-Eu também acho, você deve ter muitos compromissos também. Que tal me falar o hotel que você tá? Eu deixo você lá.
-Pode ser- sorri falando o nome do hotel e ela disse que sabia o caminho.
Não demorou muito pra chegarmos. Confesso que o sono já estava batendo mais forte, mas ao mesmo tempo não queria ter que me despedir dela. Odeio despedidas! Ana parou o carro e me olhou. Fiquei esperando ela falar algo mas ela ficou calada, então resolvi quebrar o silêncio.
-Muito obrigado por tudo, eu amei sair com você, amei o jeito como fez eu me sentir a vontade e fazer coisas que não fazia a tempos.
-Que isso, obrigada você. Sua companhia é ótima.
-Pelo menos agora eu sei onde você trabalha, posso te fazer uma surpresa- sorri sem graça e ela assentiu sorrindo também- Espero te ver logo- alisei o rostinho dela que abaixou a cabeça com vergonha.
Com meu dedo indicador levantei o seu rosto de novo e segurei seu queixo pra que ela não abaixasse de novo. Devagar fui me aproximando de sua boca e pra minha felicidade ela não recuou. Iniciamos um beijo tranquilo e eu não queria parar. Seu beijo era tão bom e sua boca tão macia que estava me deixando viciado.
Nos afastamos depois de alguns minutos e eu beijei suavemente sua testa. Abri a porta do carro e dei tchau assim que ela ligou o carro e saiu. Entrei no hotel depressa antes que alguém me visse e fui direto pro meu quarto onde mal deitei na cama e já peguei num sono profundo.
As semanas foram se passando lentamente, a correria dos shows tinham voltado e nessa correria toda eu não tinha tempo de ligar pra Ana. Muitas vezes esperei que ela fosse me ligar mas isso também não aconteceu. Nem mensagem, nem ligação, nem nada. Seu insta era atualizado sempre então falta de crédito não devia ser. Estranhei um pouco, todas as meninas que eu dava meu número me ligavam sempre, não estava acostumado a ser deixado de lado.
Dentro da van, na cidade maravilhosa, lembrei dela quando passávamos por Copacabana. Aproveitei o tempo e liguei seus números pra matar a saudade e pra minha surpresa chamou até cair. Tudo bem, ela devia estar ocupada. Guardei o celular no bolso e voltei a apreciar a praia que parecia bem convidativa devido ao calor intenso do Rio de Janeiro.
Assim que cheguei no hotel tentei ligar para Ana de novo, e dessa vez parou de chamar no meio da ligação. Estranhei e liguei mais uma vez, dessa vez nem chegou a chamar. O que será que estava acontecendo.
-Testa, quando o telefone nem chama é o quê?
-Depende, por quê?
-Tô ligando pra uma mina, antes tava chamando e agora nem isso.
-Ou ela desligou ou acabou a bateria- eu preferia acreditar que a bateria tinha acabado, ela não tinha motivos pra não me atender- É a menina de São Paulo?
-É, ela não me atende.
-Aprontou né, boi?
-Cê sabe que não. Acho que acabou a bateria mesmo e ela não atendeu antes porque está ocupada.
-Pode ser- Rober deu de ombros e eu decidi que tentaria ligar pra Aninha mais tarde outra vez.
Um pouco mais tarde tive oura experiência frustante, seu número chamava sem parar e ela não atendeu em nenhuma das 3 vezes que liguei. Eu não queria ser chato mas precisava saber se estava tudo bem, se ela também sentia minha falta. Queria poder estar com ela em algum lugar de novo, a presença dela me fazia bem, ela não podia tá me ignorando do nada. Será que eu tinha feito algo errado? Eu só sei que era agoniante não saber o que estava acontecendo.
Notas da Autora:
Eita... O Luan está sendo ignorado? É isso mesmo, produção? Ou é só porque ela deve estar ocupada? O que acham ? rsrs
Bom, o capítulo de hoje foi pequeno mais amanhã tem mais, por hoje é isso. Beijos. Até amanhã!
Ps: Comentários do capítulo anterior respondidos.
amei gih. Luan ta se apaixonando em, que lindo, e tadinho ta sendo ignorado.
ResponderExcluirbjs
Tem que sofrer mesmo kkk
ResponderExcluirBjos